Essa data foi criada em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. É festejada em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.
Trinta e quatro áreas de alta biodiversidade são prioridade mundial de conservação. Originalmente, elas correspondiam a 15,7% da superfície terrestre do planeta. Hoje cobrem apenas 2,3%. Juntas, ainda abrigam 50% das espécies de plantas e 75% dos animais ameaçados de extinção. Mas a proteção é precária: só 5% dos remanescentes são parques ou reservasTodas as teses e exaustivos levantamentos científicos das espécies animais e vegetais terrestres já feitos ainda não foram suficientes para identificar nem 10% da biodiversidade do planeta. Restam milhares de incógnitas, sobretudo no universo da Microbiologia e nos reinos das águas, doces ou salgadas. Mesmo entre as espécies conhecidas - grandes árvores e grandes vertebrados, por exemplo - os detalhes sobre reprodução, fisiologia ou hábitos e comportamento, e mesmo a relação com o ambiente onde vivem são 99% desconhecidos. Como uma grande biblioteca de preciosos volumes, a biodiversidade do planeta ainda tem prateleiras e prateleiras de tesouros fechados, cujos títulos e conteúdo ainda são desconhecidos. No total, não sabemos quantos são os volumes ou para que servem, mas sabemos que não se distribuem de forma homogênea. E já conhecemos tanto os caminhos para sua destruição como para sua conservação. E em ambos os casos todo o conjunto é afetado: mesmo sem saber o que dizem os livros podemos queimar ou salvar uma biblioteca inteira, assim como podemos destruir ou conservar o conjunto de animais e plantas de um ecossistema, mesmo sem identificar todas as espécies.
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