domingo, 23 de outubro de 2011

poesia de marcos cione

Me Chamam de Poeta

Me chamam de poeta
Por eu amar escrever.
Eu nunca havia escrito,
Somente lido.
No amor encontrei
A motivação para descrever
Está emoção que vem
De dentro do meu coração.
Não sou um poeta comun...
Somente um homem
Que descobriu o amor.
Escrevo o que eu sinto,
Eu nunca minto...
As vezes dou risos,
Outras vezes eu grito,
E muitas outras vezes
Eu choro...
mas nunca me ignoro.


Marcos Cione

"Piratas das Caraíbas" - O Franchising mais bem sucedido


É preciso dizer, para começo de conversa, que a Disney descobriu a pólvora com "Piratas das Caraíbas". Se olharmos para estes 11 ou 12 anos de milénio, não encontraremos outro franchise tão bem-sucedido que não seja remake, adaptação, prequela ou sequela.
por Alexandre Borges




É claro que, subtraído o bizarro Capitão Jack Sparrow, os "Piratas" nada têm de novo, mas é esse, justamente, o segredo do seu sucesso. É uma amálgama de imaginários que todos conhecemos há séculos, das pernas de pau aos tesouros, de Barba Negra ao elixir da eterna juventude, fantasmas, feitiços, mapas misteriosos e afins, que faz com que famílias inteiras se sintam confortáveis em histórias nem sempre lineares e desfrutem, ainda assim, da surpresa de um enredo novo. Os "Piratas" foram perdendo qualidades desde o primeiro filme e nunca serão os favoritos da crítica, mas também não é para isso que lhes pagam.

O sabor a episódio é, no entanto, ainda mais evidente e aborrecido neste quarto volume. Já não é um filme. Não é uma obra em si mesma. É um capítulo de uma novela que se pode prolongar eternamente. Sentimos que é uma fórmula. E, se o leitor sentir o mesmo, e a sua família, e os amigos, e os vizinhos dos amigos, e muita gente por esse mundo fora, vai-se o interesse, vão-se os piratas e acaba-se a história que não disfarça não ter outro motivo para ser contada senão razões comerciais.

Depois dos filmes de 2003, 2006 e 2007, os "Piratas das Caraíbas" pareciam ter chegado ao fim. A Disney tinha já despedido o chairman Dick Cook, impulsionador da saga, e, afinal, três é a conta que também Hollywood fez. Eis senão quando, sob o propósito oficial de dever um novo filme aos fãs, surge "Por Estranhas Marés", muito livremente inspirado num livro homónimo de Tim Powers, já com novo chairman na Disney e novo realizador. Gore Verbinski andava noutra e foi substituído por Rob Marshall, homem mais dado a musicais ("Chicago", "Nove") que filmes de aventuras.

Preocupada com o excessivo enrodilhar da história, a Disney apostou num guião mais simples, dirigido pelas personagens e não pela teia de acontecimentos passados. Em paralelo, baixou a escala de produção, regressando a alguns meios mais simples (o que faz adivinhar que se está a ganhar margem para subir a fasquia em mais um ou dois episódios). Will (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley) desaparecem sem deixar rasto e ficam só os rivais na arte da pirataria Sparrow (Johnny Depp) e Barbossa (Geoffrey Rush). Entram em cena Ian McShane como Barba Negra, uma espécie de pirata-mor, Penélope Cruz como Angelica, filha de Barba Negra e antigo interesse romântico de Sparrow, e algumas sereias (mais um arquétipo familiar agregado ao cocktail) que resultam, aliás, nas melhores cenas do filme. Objectivo mais ou menos comum a todos: encontrar a mítica fonte da juventude.

A realização de Marshall, embora competente, não tem o ritmo nem os tempos de comédia de Verbinski e a redução de escala deixa os cenários exóticos a cheirar demasiadas vezes a isso mesmo: cenários. O facto de ser em 3D, é apenas a entediante notícia do costume. Quanto a Jack Sparrow, talvez permaneça uma personagem divertida para crianças, mas já nada surpreende na comédia física de Johnny Depp. Com duas agravantes: é impossível acreditar que o trapalhão Sparrow seja tão ágil nas sequências de acção e ainda mais impossível imaginar uma tórrida paixão entre aquela criatura andrógina e fugidia e Angelica (ou quem quer que seja, já agora).
Não faltará, por esse mundo fora, quem goste de rever o mesmo filme, mas, para isso, compra--se o DVD. É escusado filmar tudo outra vez. 

Crítico de cinema

Disney proíbe os seus meios de comunicação social de falarem com Johnny Depp


De acordo com o Hollywood Reporter, a Disney proibiu os meios de comunicação social que controla (como a estação ABC e os seus afiliados) de entrevistar ou falar com Johnny Depp sobre o filme «Rum Diary». Na base da questão está o facto de o filme poder – de certa maneira – fazer sombra à saga «Piratas das Caraíbas», que Depp protagoniza para os estúdios. 

Esta decisão levou a que no Festival de Austin, no Texas, os jornalistas de diversas cadeias ligadas à Disney não pudessem recolher imagens ou sons do actor, que marcou presença no certame para promover o seu mais recente filme. «Viemos para falar com um dos maiores nomes de Hollywood, mas aparentemente a Disney não quer que a antestreia aqui no Cinema Paramount tenha mais exposição mediática que o novo «Piratas das Caraíbas», adiantou Shelton Green da Kvue News.

Aqui deixamos o vídeo da reportagem:
 
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Jorge Pereira 

Artigo retirado do site www.c7nema.net Respeita o nosso trabalho

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