terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)



Com produção de Francis Ford Coppola e direção de Tim Burton, já fica previsível o resultado dessa união: um excelente filme de horror gótico, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” (Sleepy Hollow, 1999), com todos os elementos característicos do gênero, casarões sombrios, florestas com árvores fantasmagóricas e constante névoa espessa, cemitério horripilante com suas lápides de pedra, carruagens e vestuário do século XIX, etc. Burton também homenageou o lendário ator Christopher Lee, que participou em magistrais, nostálgicos e emocionantes 3 minutos de película na pele de um burgomestre, assim como ele fez em 1990 com o já falecido Vincent Price em Edward Mãos de Tesoura. Lee é o único, ainda vivo (nascido em 1922), do grupo de atores que moldaram o Horror cinematográfico ao longo dos anos 50, 60 e 70, ao lado de Price (1911-1993), Peter Cushing (1913-1994), John Carradine (1906-1988) e Donald Pleasence (1919-1995), entre outros, e que tem sua carreira principalmente marcada por suas interpretações como o Conde Drácula (da produtora inglesa “Hammer”) e diversos outros vilões do Horror. O diretor também homenageou novamente o grande e veterano Martin Landau, que participou em poucos minutos no início do filme como o patriarca da família Van Garrett, sendo logo decapitado. Ele também é um ícone do gênero muito conhecido por atuar fixo na antiga série de ficção científica da TV Espaço 1999. Um fato estranho é que ele não aparece nos créditos do filme. Tem também o eterno vilão do cinema moderno Christopher Walken (o diabólico anjo Gabriel de Os Anjos Rebeldes, 94), cujo nome só aparece nos créditos finais (o que também é estranho). Ele, que encarnou magistralmente o cavaleiro decapitador de cabeças (quando ele ainda tinha a sua, é claro), sem precisar emitir uma única palavra e apenas utilizando-se de interpretações faciais e grunhidos de gelar a alma dos vivos e mortos, ajudado pela expressão de seus dentes pontiagudos serrilhados especialmente para impor de forma mais acentuada sua ferocidade anormal. E para completar o time, o jovem casal de protagonistas, com o talentoso Johnny Depp, que iniciou sua carreira com a série televisiva Anjos da Lei (1987-90) e participou de outros filmes de Burton como Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood ou ainda do sucesso de Don Juan de Marco, e a lindíssima Christina Ricci, cuja beleza fenomenal é a única oposição ao horror sanguinário do filme. Ela, que foi a garota esquisita de A Família Addams, com os cabelos morenos, e agora produzida com longos cabelos loiros, que realçaram ainda mais sua beleza.
Depois de uma introdução desse porte fica fácil imaginar a grandiosidade dessa obra, que já concorre como um dos melhores filmes de horror dos carentes últimos tempos. “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” estreou nos cinemas brasileiros no dia 28 de janeiro de 2000, dirigido por Tim Burton, que já é conhecido por suas outras produções similares dentro do universo gótico ao longo das décadas de 80 e 90 como a belíssima fantasia Edward Mãos de Tesoura, Batman 1 e 2, a homenagem emocionante de Ed Wood, a animação dark de O Estranho Mundo de Jack, a comédia Os Fantasmas Se Divertem e a divertidíssima paródia de ficção científica Marte Ataca!, entre outros.
O cinema de Horror ao longo de sua história gerou muitas faces, entre elas os velhos filmes góticos ambientados em séculos recentes do passado, com mansões obscuras, famílias amaldiçoadas, ou as obras que exploraram o horror psicológico em histórias de fantasmas e assombrações, ou ainda aqueles centrados em violência explícita com muito sangue entre zumbis, monstros disformes e psicopatas modernos. Mas o horror que mais assusta e influencia o público é certamente aquele mais próximo da realidade do que da ficção. A história da humanidade está repleta de referências e provas decisivas de grandes atrocidades cometidas como guerras bestiais e sangrentas e torturas insanas, e vários foram os filmes que utilizaram essa temática. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça mistura a realidade dos ferozes guerreiros do passado que empalavam e decapitavam suas vítimas por puro prazer sádico, à ficção sobrenatural de fantasmas que retornam do inferno para continuar a espalhar sangue através de suas espadas. A união desses elementos resultou num filme agressivo por sua violência, apesar de bons momentos de humor negro, e divertido por suas caracterizações góticas, sem contar as diversas homenagens que Tim Burton fez tanto com os atores especialmente convidados quanto às referências de velhos filmes. O diretor já havia feito isso de maneira muito mais detalhada na paródia de FC Marte Ataca! (96), onde ele homenageia todos os velhos clichês da ficção científica dos anos 50 e 60, a época dos “monstros de olhos esbugalhados” e a paranóia de invasão comunista aos Estados Unidos, num exercício de pura nostalgia e entretenimento, com referências explícitas a diversos clássicos do cinema B como O Dia Em Que a Terra Parou (51), A Invasão dos Discos Voadores (56), A Guerra dos Mundos (53) e O Planeta dos Macacos (67).

Imagens de "A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça"




A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça




A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
Álbum de Fotos





Título Original: Sleepy Hollow
Gênero: Teigem/Ano: EUA/1999
ão: Direção: T
Johnny Depp / Christina Ricci / Car Van Dien / Miranda Richardson / Michael Gambon / Marc Pickering / Christopher Walken / Michael Gough / Christopher Lee / Jeffrey Jones / Lisa Marie / Richard Griffiths / Ian McDiarmid / Steven WaddingParte 01

DEPP-personagens:o grande arquiteto Oscar Niemeyer que completa 102 anos hoje,em plena atividade profissional..

Niemeyer completa 102 anos em plena atividade na terça-feira

Responsável pela construção de Brasília na década de 50, arquiteto segue trabalhando em seu estúdio no Rio




Arquiteto não mudará rotina por conta do aniversário
Fábio Motta/Agência Estado
Arquiteto não mudará rotina por conta do aniversário
RIO DE JANEIRO - O arquiteto Oscar Niemeyer completará 102 anos de idade amanhã em plena atividade e depois de ter superado vários problemas de saúde que o obrigaram a submeter-se a duas cirurgias nos últimos meses.
Niemeyer, que ainda trabalha em seu estúdio no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, não alterará sua rotina por causa do aniversário, pelo qual já começou a receber felicitações de diferentes partes do mundo, conforme disse nesta segunda-feira, 14, seu neto Carlos Oscar Niemeyer.

"Amanhã vai trabalhar normalmente. Seguramente a família irá almoçar com ele e alguns amigos, mas não temos prevista nenhuma comemoração especial", contou o neto de Niemeyer. À tarde, segundo ele, Niemeyer terá aula de filosofia com um professor particular, como costuma fazer todas as terças-feiras há cinco meses.

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho nasceu no Rio de Janeiro no dia 15 de dezembro de 1907 e, como arquiteto, sempre se caracterizou por ser um inovador nas formas arquitetônicas, com uma obsessão por dotar dar curvas ao cimento, característica que o tornou um dos precursores da arquitetura moderna.

Documentário

"Quando me encomendam um edifício público, tento torná-lo lindo, diferente, que gere surpresa. Porque sei que os mais pobres não aproveitam nada, mas eles podem parar para vê-lo e ter um momento de prazer, de surpresa. É essa a forma como a arquitetura pode ser útil", explica o próprio arquiteto em "Oscar Niemeyer: A Vida É Um Sopro", um documentário de 90 minutos lançado há dois anos e que resume sua vida e sua obra.

No mesmo documentário, Niemeyer admite que as curvas de seus edifícios tiveram como inspiração as montanhas do Rio de Janeiro e as formas do corpo feminino.

Seu amor pelas mulheres o levou a casar-se em novembro de 2006, aos 98 anos, enquanto se recuperava de cirurgia e escondido de sua família, com Vera Lucia Cabreira, 40 anos mais nova que ele e que foi sua secretária durante décadas.

O arquiteto se casou pela primeira vez aos 21 anos com Annita Baldo, com quem teve uma filha chamada Ana Maria e viveu 76 anos junto, até sua morte, em 2004.

Foi com a mulher como inspiração que Niemeyer se tornou um dos arquitetos mais conhecidos do mundo, com obras construídas nos cinco continentes e com uma cidade como galeria viva para sua arte: Brasília, declarada Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Brasília

A capital brasileira, inaugurada em 1960 no meio do nada e sob os planos de seu amigo Lúcio Costa, abriga várias das principais obras deste gênio: o Palácio do Planalto, o Congresso, a sede do Supremo Tribunal Federal, a Catedral e o Museu Nacional, entre outros.

Mas suas obras se espalham por todo Brasil e entre elas destacam-se o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, mais conhecido como "Oca", além do Auditório Ibirapuera, ambos no parque em São Paulo; e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ).

No âmbito político, Niemeyer se caracterizou por ser um fervoroso comunista, razão pela qual teve que exilar-se em Paris durante a ditadura no Brasil.

Em 1966, desenhou sem cobrar nada a sede do Partido Comunista Francês, em Paris, e também deixou sua marca no Centro Cultural Le Havre (França) e em um zoológico em Argel (Argélia), entre outros.

Entre as últimas obras que saíram da prancha do arquiteto está o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, que será inaugurado em maio de 2010 em Avilês (Espanha).

Atualmente, trabalha no projeto de uma torre de 60 metros que será construída em Niterói, além da sede de uma biblioteca árabe-sul-americana, em Argel, trabalhos que teve que interromper durante várias semanas por causa das cirurgias às quais se submeteu em setembro e outubro.

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JOHNNY DEPP

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