sábado, 4 de junho de 2011

Entrevista com Johnny na revista marie claire

Primeiramente, se tiver algum erro me desculpem, minha irmã traduziu agora para mim.

De frente com... Johnny Depp
Em pleno festival de Cannes, estréia de Piratas do Caribe, no qual ele encarna pela quarta vez.o Capitão Jack Sparrow. 

Ele fará 48 anos dia 9 de junho. Já? Pois é. Cabelos bagunçados, brincos góticos, pulseirinhas de vários estilos. A verdade é que Depp solta um magnetismo irresistível. Esqueça o período Johnny bad boy, quartos de hotel queimados, grandes quedas da vodka às ervas. Uma esposa, Vanessa paradis, e dois filhos foram suficiente para tranquilizar o “ex-garoto terrível” do cinema yankee. No entanto, criança, sim, ele sempre será um pouco. A prova é Piratas do Caribe, A fonte da juventude. Reinterpretando Jack Sparrow, capitão demoníaco de olhos pintados a Khôl e um ritmo de rock star, ele faz balançar jovens e adultas. 

Meus piratas
Francamente, eu não achava que essa saga iria longe assim. Antes de mais nada, Piratas do Caribe poderia ter sido um grande naufrágio. Quando os estúdios Disney me propuseram, eu realmente não considerei a oportunidade pelo critério blockbuster. Foi meu instinto que me levou a aceitar o papel de Jack Sparrow e não a ideia de um baú de ouro. O que eu não sou é corrupto! 
Interpretar um bandido dos mares sempre foi um velho sonho, desde a infância. Eu consigo até me rever agarrado aos cobertores, ouvindo à fita cassete de Fantasma da barba negra, com Peter Ustinov. Eu era obcecado por essas coisas meio sinistras e isso me dava uma tremenda onda.

Meu baú de tesouros
Dentro dele, primeiramente, estão as minhas bússolas: my girl (Vanessa Paradis) e my kiddies (Lily-Rose Melody, 12 anos nesse mês, e Jack John Chistopher, 9 anos). Graças a eles, eu sei que a minha vida tem um sentido e em que direção eu devo me orientar. Mas, também existe a minha coleção de colheres de prata, jarras de cristal, garrafas do século passado, livros raros e pistolas antigas. E as minhas velhas motos, que eu adoro restaurar: Triumph, Norton, Ducatti... E essa paixão provém de uma outra coleção: de julgamentos, que eu realmente acumulava quando era jovem! Enfim, também tenho algumas formigas: eu tenho uma verdadeira admiração por elas, sua sociedade super evoluída e organizada.

Minha moda de qualquer maneira
Meu estilo, eu assumo. Meus filhos sempre me viram assim e estão acostumados. Meu jeito de me vestir é a minha imagem: uma bagunça total e permanente! Eu nunca soube combinar as minhas roupas. Eu pego ao acaso algumas peças e as visto. Simples assim. Por isso, quando eu leio que fui responsável por inspirar o movimento grunge, acredite, isso me faz rir. Eu não entendo absolutamente nada de moda e tendências. A única coisa que me interessa quando eu compro uma calça é se ela será suficientemente quente pra enfrentar o inverno. E de fato, depois que vim morar na Provence, me tornei um friorento. 

Meu amigo Tim Burton
Tim é um companheiro de estrada há vinte anos. Trabalhar com ele é esperar por tudo, incluindo o impensável. O homem é complexo e difícil de decifrar. E é justamente por sua imprevisibilidade que eu me sinto à vontade com ele. A gente divide a mesma vontade de passar dos limites da nossa imaginação e da mesma negação de um cinema acadêmico. Mas o Tim está longe da perfeição. Eu lamento dizer que em vinte anos, eu não comi uma única coisa comestível em sua casa! Quando ele vem com “Eu preparei esse prato só pra você!”, eu tremo. Quando sua esposa – Helena Bonham Carter – vai para o fogão é ainda pior! Por sorte, o vinho deles é excelente. 

Minha Provence
Eu me sinto tão bem em Midi que chego a passar três meses sem sair da nossa propriedade (15 hectares, em Plan de la Tour). Quando me perguntam o que eu faço dos meus dias, eu respondo “Absolutamente nada”. Mas, na verdade, isso é mentira. Eu adoro observar meus legumes e flores crescerem, aproveitar dessas dádivas que nos dá essa terra rica e fértil. Com a minha pequena família, as únicas questões que nos preocupam são: “Vamos comer em casa ou fazer um piquenique hoje?”. O sol é muito generoso na Provence, e eu adoro olhar os raios brincarem de esconde-esconde com as folhas das videiras. É um momento divino e ouso dizer mágico!

Minha idade
Ainda me resta um pouco de tempo até rechear o chapéu com 50 anos, mas eu não estou preocupado não. O que são 50 anos se comparados à história da humanidade? De qualquer forma, a gente não escolhe envelhecer, é um caminho biológico irreversível, algo por que a gente passa sem poder escapar. Mas eu tenho, ainda assim, a impressão de estar menos resistente. Sobretudo em frente à televisão. Se eu me vejo em algum dos meus filmes em versão francesa (dublado), eu começo a roncar logo em seguida. A língua de vocês é muito complexa... E eu não sei nem mesmo se vou conseguir “dominá-la” um dia.

À Marie France, por Franck Rousseau
Nº 195, Junho 2011



via DeppLovers.com.br

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