sábado, 31 de julho de 2010

GALERA DIA 25 de julho foi o Dia do Escritor: veja 14 filmes com os melhores autores do cinema

Em tempos de invenções como o iPad, da Apple, e o Kindle, da Amazon, há quem pense que os livros podem desaparecer em breve. O medo parece meio bobo quando lembramos que, no passado, disseram que a TV acabaria com o rádio e que o videocassete esvaziaria as salas de cinema. Seja como for, uma coisa é certa: o ser humano continuará lendo ainda por muitos séculos. Em homenagem ao Dia do Escritor, celebrado neste domingo (25), MONET selecionou 14 longas-metragens que têm como protagonistas os mestres na arte de contar histórias.
Confira uma seleção de filmes com escritores no núcleo principal:
Janela Secreta (Secret Window — 2004)
Após se separar da mulher e entrar em crise criativa, Mort Rainey (Johnny Depp) decide se isolar numa casa de campo, à beira de um lago, em busca de inspiração. Logo, surge um maluco que o acusa de plágio. Mas a situação piora para valer quando o maluco passa a descontar sua raiva matando algumas pessoas das redondezas.
O Iluminado (The Shining — 1980)
“Muito siso e pouco riso fazem de Jack um solitário”. O filho e a esposa do escritor Jack Torrance (Jack Nicholson) aprenderam esta lição de um jeito nada agradável nesse clássico do terror. Stephen King, autor do livro homônimo que deu origem ao filme , disse não ter gostado da adaptação de Stanley Kubrick. Ainda assim, cenas como as de torrentes de sangue invadindo os corredores do hotel Overlook perturbam espectadores até hoje.
Em Busca da Terra do Nunca (Finding Neverland — 2004)
Johnny Depp volta a encarnar um literato, mas, agora, é Sir James Matthew Barrie (1860-1937), o responsável pela obra-prima infantil “Peter Pan”. No filme, Barrie conhece a família Llewelyn Davies. Como na vida real, esse contato foi o que deu origem à célebre peça de teatro para crianças.
Mais Estranho que a Ficção (Stranger Than Fiction — 2006)
Harold Crick (Will Ferrell) é um simples funcionário público, com rotina precisamente programada. Aliás, programada demais. É o que ele descobre ao ouvir uma voz feminina que narra os acontecimentos de sua vida e — pior ainda — de sua morte, que está por vir. A comédia mostra como ele tenta driblar o objetivo da autora de sua existência.
Encontrando Forrester (Finding Forrester — 2000)
De um lado, Jamal Wallace (Robert Brown, na foto), jovem talento do basquete e da literatura que consegue uma bolsa de estudos numa privilegiada universidade de Manhattan. Do outro, William Forrester (Sean Connery), um escritor brilhante e recluso. Quando se encontram, parece que o segundo tem muito a ensinar para o primeiro, mas é o personagem de Connery que acaba recebendo ótimas lições de vida.
Shakespeare Apaixonado (Shakespeare In Love — 1998)
Não existe menção a nenhuma Viola De Lesseps na biografia de William Shakespeare (1564-1616). Já neste filme, é esse o nome da jovem que conquista e inspira o Bardo de Avon (interpretado por Joseph Fiennes) a escrever uma nova peça, em que ela, secretamente, pretende atuar. O romance ganha contornos de tragédia quando os pais de Viola arranjam um casamento de conveniência para a moça.
Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos — 2009)
Pedro Almodóvar e Penélope Cruz em mais uma de suas parcerias de sucesso — porém, quem protagoniza este filme é Lluís Homar (foto). Ele faz o papel de um cineasta e escritor que, após um acidente em que perdeu a visão e sua grande paixão (interpretada por Penélope), torna-se amargurado. Embora não tenha parte da memória, ele, com o desenrolar da história, vai se lembrando de como era sua vida no passado de emoções intensas.
Desconstruindo Harry (Deconstructing Harry — 1997)
Quase todos os filmes de Woody Allen têm um tom autobiográfico, especialmente aqueles em que o cineasta é o personagem principal. No caso, o escritor Harry Block discute as obsessões próprias dos grandes criadores, como lidar com elas e com as pessoas de carne e osso que viram personagens em seus romances. Tudo isso com o humor típico de Allen, que a garante a leveza necessária para que temas assim não deixem a história monótona.
1408 (1408 — 2007)
Um romancista cético resolve se hospedar num hotel, justamente no quarto tido como mal-assombrado — o tal 1408 —, só para “provar que essas bobagens de fantasmas não existem”. E, claro, tirar da experiência elementos para um novo livro. Já deu para ter uma ideia do que está reservado para o personagem de John Cusack: um serviço de quarto de outro mundo. Literalmente.
Iris (Iris — 2001)
26 livros e diversos estudos marcaram a carreira da escritora e filósofa irlandesa Iris Murdoch (1919-1999). O filme mostra a autora jovem (interpretada por Kate Winslet, à esquerda na foto) e já idosa (vivida por Judi Dench,à direita na foto). É nesta fase final que assistimos ao seu maior desafio na hora de escrever: o mal de Alzheimer, que a fazia, às vezes, até esquecer qual palavra estava prestes a usar no texto.
Miss Potter (Miss Potter — 2001)
Outra escritora britânica em outro filme de 2001. Renée Zellweger dá vida a Beatrix Potter (1866-1943), que, entre outras profissões, foi autora de livros infantis. O mérito do longa-metragem está em revelar detalhes da vida pessoal da inglesa, incluindo sua relação com os pais e com suas paixões.
Nome Próprio (2007)
Como foi dito no início desta lista, a tecnologia não deve ameaçar o hábito de leitura. Nem o de escrever. Que o diga Camila (Leandra Leal), blogueira inspirada na autora das duas obras que deram origem a este filme, a brasileira Clarah Averbuck. Tão aficionada em “postar” novidades em seu blog, a protagonista acaba com problemas para lidar com a vida real.
Capote (Capote — 2005)
Truman Capote (1924-1984) foi um dos maiores expoentes do “jornalismo literário” (em que fatos são narrados como se o repórter estivesse na cabeça das pessoas). Vivido por Philip Seymour Hoffman, o escritor-jornalista mostrou que misturar emoção e realidade era um jeito de revolucionar tanto o jornalismo quanto a literatura de sua época. Esse foi o impacto da obra-prima “A Sangue Frio”, sobre os horríveis bastidores de uma série de assassinatos no interior dos EUA.
Abaixo o Amor (Down With Love — 2003)
Anos 1960, pílula anticoncepcional já comercializada em território americano, mulheres avançando no mercado de trabalho e uma escritora traz às prateleiras das livrarias uma bomba: o livro “Down With Love”. A mensagem é simples. “Amigas, vamos nos relacionar com quantos homens quisermos e focar apenas em nossas carreiras”. Só na ficção a personagem de Renée Zellweger não seria censurada. Mas isso não a protege de um jornalista interesseiro e mulherengo, disposto a usar todo o charme possível para provar a todos que a autora é uma fraude.

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