Ronnie James Dio lutava contra um câncer de estômago desde novembro de 2009, quando se retirou dos palcos para tratar da doença. Ontem, aos 67 anos, ele não resistiu.
O vocalista fez parte do Rainbow, banda de Ritchie Blackmore após sua saída do Deep Purple, e do Black Sabbath, logo após a saida de Ozzy. Manteve também, desde 1983, uma sólida carreira solo. Dio ainda foi o criador dos chifres feitos com as mãos, símbolo dos metaleiros.
No ano passado, o vocalista esteve no Brasil, durante a turnê da banda Heaven and Hell (o antigo Black Sabbath, com um nome diferente).
A morte de Dio é a maior perda que o metal já sofreu. Ele fez parte da banda que fundou o gênero e continuou na ativa desde então.
Escolhi três discos indispensáveis para conhecer o trabalho desse grande cantor.
Long Live Rock n’Roll, do Rainbow (1978)
Último disco da banda com o vocalista, mostra Dio cantando muito e cercado de músicos extremamente talentosos. O resultado é um LP com apenas oito faixas, mas todas elas clássicas. Destaque para a balada “Rainbow Eyes”, que conta com uma performance matadora do cantor.
Heaven and Hell, do Black Sabbath (1980)
O primeiro álbum do Sabbath com Dio. Depois de uma série de discos fracos, que culminaram na saída de Ozzy, a banda corria o risco de acabar. Dio entrou com tudo e gravou oito faixas que reergueram o Sabbath, incluindo o hino “Heaven and Hell”.
Holy Diver, da carreira solo (1983)
Após sua saída do Black Sabbath, Dio se cercou de talentosos músicos e lançou seu primeiro disco solo. O resultado é sensacional: nove músicas que mostram o cantor em grande forma. Além disso, o álbum conta com os dois maiores sucessos de sua carreira, “Holy Diver” e “Rainbow int he Dark”. Imperdível.
(André Sollitto)
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