Para os antigos, festejar a Primavera (tal como a Páscoa) sempre representou a alegria da passagem de um tempo escuro e triste para um mundo iluminado, de vida nova na Natureza. Era uma espécie de renascer.
Nesta estação do ano, os antigos povos pagãos europeus homenageavam Ostera, ou Esther (em inglês, Easter quer dizer Páscoa, e em alemão é Oster).
Ostara equivale, na mitologia grega, a Perséfone. Na mitologia romana, era Ceres. O nome de menina Ester também está relacionado, claro.
Estes antigos povos comemoravam a chegada da Primavera decorando ovos. Mas o costume de os decorar para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X.
Acreditava-se que receber ovos pintados trazia boa sorte, fertilidade, amor e fortuna.
A oferta de ovos manteve-se até hoje e de várias formas.
Lê aqui.
A Páscoa cristã
A festa da Páscoa refere-se à última ceia de Jesus com os Apóstolos, a sua prisão, julgamento e condenação à morte, seguida da sua crucifixão e ressurreição (Jesus voltou a viver e subiu ao céu).
A data da Páscoa foi fixada pela Igreja no ano 325, de modo a "cair" no domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do mês lunar que começa com o equinócio da Primavera.
Cuidado: isto é complicado de entender...
Sabias que a sequência exacta de datas da Páscoa se repete aproximadamente a cada 5 milhões de anos do nosso calendário?
E para os curiosos, ficam aqui as datas da Páscoa até 2010:
- 2005 - 27 de Março
- 2006 - 16 de Abril
- 2007 - 08 de Abril
- 2008 - 23 de Março
- 2009 - 12 de Abril
- 2010 - 04 de Abril
A Páscoa judaica
Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação.
A comemoração inclui (entre outras coisas) uma refeição, onde se come o Cordeiro Pascal, pão sem fermento (o "matzá"), ervas amargas e muito vinho.
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