sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Após 'Avatar', cinema em 3D terá novo desafio com 'Alice', de Tim Burton

Filme estreia em 5 de março como nova aposta de efeitos especiais.
'Avatar' quebrou recordes e já arrecadou US$ 2,5 bilhões nas bilheterias.
Da Reuter


Foto: Divulgação
Divulgação
Johnny Depp em cena de 'Alice', de Tim Burton (Foto: Divulgação)
Tim Burton acha que o livro "Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carroll no século 19, estava pedindo ser transposto para o cinema tridimensional devido a seus elementos surreais. O filme estreia em 5 de março como o próximo de uma série de produções em 3D ansiosamente aguardadas e que Hollywood estará observando de perto.

O filme mais recente em 3D, a aventura de ficção científica "Avatar", quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase US$ 2,5 bilhões nas bilheterias globais.

Nos últimos anos, Hollywood vem assistindo a um boom nos filmes em 3D, à medida que os grandes estúdios criam entretenimentos novos para uma nova geração de público, e "Avatar" veio comprovar que os fãs se dispõem a pagar mais para assistir a filmes bons efeitos especiais.

"Alice", de Tim Burton, será o mais novo teste da força do 3D. O filme mergulha o espectador em um mundo de florestas de cogumelos e desertos devastados -- uma paisagem que, vista em três dimensões, dá a impressão de estender-se para fora da tela. Em outros momentos tem-se a impressão que um animal falante ou uma lança se projetam para fora da tela.

Alice, que é representada pela australiana Mia Wasikowska, 20 anos, passa de tamanho gigante a minúsculo, dependendo do que ela come, e o ator Johnny Depp, no papel do Chapeleiro Maluco, lança olhares desvairados a todos, com olhos ligeiramente aumentados com a ajuda de efeitos especiais.

Burton, 51 anos, disse que sua exposição à obra de Lewis Carroll, em sua infância, se deu menos com o livro e mais pela cultura pop, incluindo a canção "White Rabbit", gravada pelo Jefferson Airplane em 1967 e tendo como tema as drogas.


Foto: Divulgação/Disney
Filme de Tim Burton é cheio de efeitos especiais (Foto: Divulgação/Disney)

Mas ele acrescentou que acha a história criada por Carroll algo que é capaz de expandir a mente, o que parece apropriado quando se vê a aventura um tanto quanto psicodélica que ele criou no filme.

"Me pareceu que o mundo que Lewis Carroll criou, aquele clima chapado, o tamanho, os elementos espaciais, a combinação do meio e do material simplesmente pareceu certa", disse Burton a jornalistas recentemente.

A "Alice" de Burton é baseada no livro, mas, como é o caso da maioria das adaptações de "Alice" já feitas para o cinema, alguns detalhes foram modificados. Burton acrescentou ao filme elementos da sequência escrita por Carroll, "Do Outro Lado do Espelho". E sua Alice não é uma criança quando cai no mundo virado do avesso, como é a Alice do livro, mas uma moça de 19 anos.

Uma vez chegada a esse mundo, um grupo de personagens bizarros quer que ela ponha fim à tirania da Rainha Vermelha, que tem cabeça grande e corpo minúsculo. E Alice não se sente bem equipada para encarar o desafio.

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