sexta-feira, 7 de julho de 2017

MOMENTO MUSICAL-Astros da música que odeiam os seus próprios hits

Você pode querer que Madonna, Miley Cyrus ou Radiohead toquem seus hits mais marcantes, mas eles não aguentam mais!



Thom Yorke, Miley Cyrus, Madonna (Foto: Getty Images)
Ingratidão? Desapego? Não importa o motivo, quando alguém não gosta de algo que tenha feito, independente do que o restante do mundo acha, qualquer menção ao fato se torna uma tortura. Reunimos nesta lista, os artistas da indústria da música que detestam alguns de seus maiores sucessos e sentem calafrios cada vez que precisam atender aos pedidos do público e cantar a maldita canção. Confira abaixo:
RADIOHEAD, "CREEP" (1992)
RADIOHEAD (Foto: Getty Images)
Thom Yorke criou um apelido para o sucesso que ele escreveu enquanto ainda era um estudante da Universidade de Exeter em 1987: "Crap". O guitarrista do Radiohead, Johnny Greenwood, admitiu que ele considerava a música ruim, mesmo quando eles estavam gravando.  "Creep" tornou-se um pilar da banda durante a maior parte do meio da década de 90, mas, quando fizeram a turnê do álbum de 1997, ‘OK Computer’, eles já não queriam mais tocar a música. Quando a multidão em Montreal gritou pedindo para apresentarem “Creep”, Yorke respondeu dizendo: "F--- off, estamos cansados ​​disso!". Eles passaram sete anos sem tocar a música ao vivo, antes de colocá-la de volta na turnê de 2016 promovendo seu álbum ‘A Moon Shaped Pool’. Yorke melhorou seu humor em relação à música. “Pode ser legal às vezes, mas em outras vezes eu quero parar no meio do caminho e dizer 'Nah, isso não está acontecendo'", disse ele a Rolling Stone em 2017.
LED ZEPPELIN, "STAIRWAY TO HEAVEN" (1971)
LED ZEPPELIN (Foto: Getty Images)
"Eu explodiria se tivesse que cantar essa música em todos os shows", disse Robert Plant ao Los Angeles Times em 1988. "Escrevi essas letras e achava que essa música tinha alguma importância em 1971, mas 17 anos depois, não sei". A visão do Led Zeppelin sobre "Stairway to Heaven" - que ele definiu como "aquela porcaria de música de casamento" - não havia melhorado em 2002, quando ele prometeu uma doação para uma estação de rádio de Portland quando foi anunciado que a rádio não tocaria mais a música. Zeppelin ficou relutante em retornar após a morte de seu baterista, John Bonham, em 1980, e o ódio de Plant pela música é citado como uma grande divisão entre ele e o guitarrista e compositor da banda, Jimmy Page. Quando eles conseguiram se unir para uma reunião em 2007, Plant se recusou a fechar o show com "Stairway to Heaven" - deixando-a no meio do set - e exigiu que Page "impedisse-se de transformarem a música em um épico ainda mais macarrônico".
MADONNA, "LIKE A VIRGIN" (1984)
MADONNA (Foto: Getty Images)
A Rainha do Pop conquistou um impressionante 49 Top hits ao longo de sua carreira, mas algumas das suas primeiras músicas a deixam irritada. "Não tenho certeza de que eu possa cantar ‘Holiday’ ou ‘Like a Virgin’ novamente", admitiu durante uma entrevista de 2008 para a rádio Z100 de Nova York. "Eu  simplesmente não posso, a menos que alguém me pague, tipo, US$ 30 milhões ou algo assim". Não só ela não canta essas duas músicas, como não quer nem sequer ouvi-lás. Em uma entrevista no ano seguinte, Madonna falou sobre a experiência estranha de ouvir sua própria música. "Por alguma razão, as pessoas pensam que quando você vai a um restaurante ou vai fazer compras, quer ouvir uma de suas próprias músicas. Geralmente é ‘Like a Virgin’ e essa é a que eu não quero ouvir". Apesar de seus protestos, Madonna cantou as duas durante a turnê ‘Rebel Heart’ de 2016.
OASIS, "WONDERWALL" (1995)
Oasis em 2008 (Foto: Getty Images)
O famoso Liam Gallagher não segurou sua língua quando foi perguntado sobre seus sentimentos em relação à música "Wonderwall", o sucesso transatlântico de sua banda em 1995. "Eu não consigo entender essa fuc**** música", ele disse à MTV em 2008. "Toda vez que eu tenho que cantar, quero morrer. Você vai para a América, e eles ficam dizendo: 'Você é o Sr. Wonderwall?'". Em outra parte da entrevista, ele revelou o que mais gostou sobre o álbum da banda ‘Dig Out Your Soul’: "Pelo menos não há ‘Wonderwall’ lá". Embora Liam esteja realmente em desacordo com o irmãoNoel, eles compartilham sentimentos semelhantes sobre "Wonderwall". Quando perguntado sobre isso em um programa de rádio do Reino Unido em maio, o irmão Gallagher mais velho admitiu: "Eu não gosto particularmente dessa música - acho que 'Cigarettes and Alcohol' é uma música muito superior”.
MILEY CYRUS, "PARTY IN THE U.S.A." (2009)
MILEY CYRUS (Foto: Getty Images)
Embora seja uma obra-prima pop, Cyrus admitiu que seu papel na escolha da faixa foi mínimo. "Honestamente, escolhi essa música porque precisava de alguma coisa para a minha linha de roupas", disse ela em entrevista ao site MileyWorld pouco depois da música ter sido lançada. "Não escrevi [e] não esperava que fosse fazer sucesso, originalmente. Era apenas algo que eu queria fazer e precisava de algumas músicas e acabou acontecendo isso". Mais tarde, Miley admitiu que a música não era algo que ela escutasse em seu tempo livre. "Eu escuto zero música pop, o que é realmente estranho para alguém que faz música pop. Meu eu de 13 anos de idade teria espancado meu eu de 17 anos porque ela diria ‘você é uma vendida!’”. Até o ano de 2011, ela estava tão cheia dessa música que, durante uma festa particular em Chicago, pediu ao DJ Kiss que interpretasse alguma de suas canções, exceto "Party in the USA". Mas ela esclareceu o ódio em uma entrevista de 2013 na V. "Eu não posso dizer que não gosto de ‘Party in the USA’, e que não aprecio a música. Seria como meu pai [o cantor country Billy Ray Cyrus], dizer que odeia 'Achy Breaky [Heart]'... Mas ela não é o que eu sou, não é o que eu quero cantar, e não é assim que eu quero que minha voz pareça".
BEASTIE BOYS, "(YOU GOTTA) FIGHT FOR YOUR RIGHT (TO PARTY)" (1986)
BEASTIE BOYS em 2004 (Foto: Getty Images)
O trio de New York City pretendia que sua faixa de estréia inovadora, ”License to Ill”, fosse um comentário sarcástico sobre o hedonismo burro e infantil dos garotos de fraternidades, mas a sutileza se perdeu para muitos ouvintes, que fizeram da música um hino. Essa má interpretação deixou um gosto azedo na boca da banda, e eles procuraram distanciar-se dela. "A única coisa que me incomoda é que a gente pode ter reforçado certos valores de algumas pessoas quando nossos próprios valores eram totalmente diferentes", comentou Michael "Mike D" Diamond. "Havia toneladas de caras cantando 'Fight for Your Right', sem saberem que a música era uma indireta para eles”. A banda foi menos articulada - e mais contundente - quando falou sobre o álbum de grandes sucessos de 1999, ‘The Sounds of Science’, no qual os integrantes disseram que o hit "é uma merda".
LADY GAGA (FT. BEYONCÉ), "TELEPHONE" (2009)
LADY GAGA (Foto: Getty Images)
A maioria dos artistas ficaria extremamente agradecida apenas por cantar com a rainha Bey, mas Lady Gaga não é fã de sua colaboração de 2009 com a ícone do Destiny's Child. "Eu odeio ‘Telephone’". Isso é terrível, né? É a música que eu tenho mais dificuldade de ouvir", disse ela ao Pop Justice em 2011, mas depois esclareceu que não tinha nada a ver com a qualidade real da música. "Em última análise, a mistura e o processo de conclusão da produção foi muito estressante para mim. Então, quando eu digo que é minha pior música, não tem nada a ver com a música, apenas minha conexão emocional com ela". Mais tarde na entrevista, ela admitiu que a música que ela "ignoraria" provavelmente seria "Honey Money". Embora o vídeo épico que traz as divas do pop tenha feito um grande sucesso quando foi lançado pela primeira vez em 2010, Gaga diz que não conseguiu cumprir suas expectativas criativas. "Não consigo assistir ao vídeo de ‘Telephone’, eu odeio tanto", disse ela ao Time Out London em 2011. "Beyoncé e eu somos ótimas juntas, mas há tantas ideias sobre esse vídeo e tudo o que eu vejo nesse vídeo é meu cérebro borbulhando de ideias. Eu queria ter editado".
R.E.M., "SHINY HAPPY PEOPLE" (1991)
Michael Stipe, do R.E.M. (Foto: Getty Images)
R.E.M. nunca foi a banda mais alegre do mundo, e quando sua gravadora lhes pediu uma faixa pop feliz e moderna para incluir no álbum ‘Out of Time’ de 1991, eles responderam com essa canção com a crença de que seria imediatamente rejeitada. Infelizmente para eles, o plano falhou e a música tornou-se um single bem sucedido. "Eu odeio essa música", disse Stipe em um episódio de 1995 do ‘Space Ghost: Coast to Coast’. Ok, era um programa de comédia, mas Stipe manteve uma opinião semelhante em uma entrevista mais séria de 2003. "Eu não diria que tenho vergonha da música, mas tem um apelo limitado para mim... Eu nunca falo mal das coisas. Tento nunca dizer nada de ruim sobre as músicas que eu não gosto particularmente. Porque pode haver alguém lá que ouve a canção e para quem ela significa tudo, a quem essa música representa algo em sua vida que é essencial e não quero tirar isso deles". Ainda assim, a banda como um grupo decidiu deixar "Shiny Happy People" fora do álbum de grandes sucessos de 2003, ‘In Time’. "É uma música pop escrita para crianças. É exatamente o que é", disse Stipe ao Andrew Marr da BBC em 2016. "Se houvesse uma música que fosse enviada para o espaço para representar o R.E.M. pelo resto dos tempos, eu não gostaria que fosse ‘Shiny Happy People’".
MANDY MOORE, "CANDY" (1999)
MANDY MOORE (Foto: Getty Images)
Com o sucesso recente de seu papel na série ‘This Is Us’, é fácil esquecer que Moore primeiro explodiu no palco em 1999 com a música teen "Candy". O single de sucesso de seu álbum ‘So Real’ foi seguido pelo sucesso “I Wanna Be with You’ no ano seguinte. À medida que sua carreira de atriz começou a decolar, ela relembrou mais severamente seus primeiros esforços musicais. "Ugh, eram horríveis, apenas horríveis!", ela disse à revista Glamour em 2006. "Se eu tivesse o dinheiro, eu daria um reembolso a todos que compraram meus dois primeiros álbuns".
FRANK SINATRA, "STRANGERS IN THE NIGHT" (1966)
FRANK SINATRA (Foto: Getty Images)
Sinatra já tinha mais de duas décadas de carreira quando gravou essa música romântica, que foi a sua primeira música que ficou em número 1 nas paradas de sucesso em 11 anos. Mesmo assim, ele considerava a canção “uma porcaria”, e "a pior música que eu já ouvi" - e às vezes chegou a dizer isso no meio de um show quando era obrigado a cantar essas músicas. "Se você gosta dessa música, você deve estar louco por iogurte de abacaxi", ele disse a uma multidão uma noite. Quando eles ainda gritaram em aprovação, ele balançou a cabeça com descrença. Muitas vezes, ele trocava as letras para sua diversão (“Wond’ring in the night, just where my pants is…”). Ocasionalmente, ele podia ser visto murmurando: "Eu odeio essa música" quando recebia os aplausos. Uma vez, em um cassino de Las Vegas, ele disse ao vocalista de uma banda que "pegaria o arco do violino e enfiaria no **** dele" se ousasse tocar a música mais uma vez em sua presença. Ao longo dos anos, Sinatra tinha um prazer perverso ao dizer às multidões o quanto ele detestava cantar "Strangers in the Night". "Sim, aqui está uma música que não aguento mais. Eu simplesmente não aguento essa música, mas que diabos" (Israel, 1975). "A pior música que já ouvi" (República Dominicana, 1982). "Aqui está uma música, a primeira vez que escutei Don Costa cantá-la pra mim há alguns anos atrás eu odiei! Odeio essa maldita música desde a primeira vez que a ouvi. E ainda odeio! Então, processe-me, atire em mim. Atire" (New York City, 1990). "Esta é uma música que detestei desde a primeira vez que ouvi. E estranhamente eu continuo me dizendo: "Por que você ainda está cantando essa música?" (Foxwoods Casino, 1993).
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