terça-feira, 8 de setembro de 2015

RESENHA NACIONAL SOBRE A FRAGRÂNCIA SAUVAGE

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or onde começar? Bem, este perfume acabou de ser lançado, mundialmente, no dia 02 de setembro de 2015.
O perfumista da Dior, François Demachy, disse que para criar este perfume, ele se inspirou no homem e em sua masculinidade forte e inconfundível, aquela que transcende o tempo e a moda. Pensando nisso, fica fácil entender a escolha de Johnny Depp como o rosto da campanha, já que ele possui este lado fashion e rebelde, que é viril e atemporal ao mesmo tempo.
Outra exigência que o perfumista fez a si mesmo, foi a de criar uma fragrância crua e nobre, usando apenas ingredientes mais naturais e refinados, selecionados com cautela.
A composição foi feita, basicamente, sobre dois acordes principais: o cítrico e o ambarino. Mas não é tão simples como parece. Possui notas de bergamota da Calábria (citrus bergamia), ambroxan (composto químico obtido através do esclareol que, por sua vez, é extraído da sálvia esclareia, conhecida como Clary Sage), pimenta Sichuan e patchouli duplamente destilado, para obter maior qualidade. Há, ainda, nuances de lavanda, gerânio e vetiver.

Dior Sauvage já chegou trazendo muitas contradições. Os donos dos primeiros frascos, ao redor do mundo, encheram os fóruns com críticas negativas, dizendo que se trata de uma cópia do perfume Bleu, de Chanel. Outros disseram que este é o pior perfume masculino da casa Dior. E eu pergunto: como pode ser o pior perfume da casa, se é comparado a um perfume que vem sendo elogiado há meses, por diversos usuários do mundo, como sendo o melhor perfume da concorrente?
É por isso que, mais uma vez, eu digo: cuidado com afirmações generalizadas, porque você pode acabar se enrolando em suas próprias palavras.
Embora eu não possua (ainda) um frasco do perfume Bleu, da Chanel, eu já conheço sua fragrância. E posso afirmar que existe semelhança entre ambas. Porém, Dior Sauvage é muito mais natural, mas também projeta muito menos, embora possua boa durabilidade. O outro é infinitamente mais sintético e, por isso, vence na projeção e na fixação.
Quando toca a pele, Sauvage é cítrico, quase azedo e bem natural. Rapidamente, é possível sentir uma faceta apimentada, que evolui para uma base cremosa e levemente adocicada. E só! Não existem surpresas escondidas ou evoluções miraculosas.
Por esta razão, eu prefiro dizer que Dior Sauvage é um perfume intimista (e muito suave!), que poderia ter sido muito mais interessante. Houve muito suspense e muita expectativa em cima deste lançamento. E quando criamos muitas expectativas que não se realizam, ficamos frustrados. Mas afirmar que é o pior perfume da casa, eu acho um pouco demais. É um superlativo um tanto quanto forte, para uma casa como a Dior e um perfumista com o curriculo de François Demachy.
Eu prefiro dizer que Sauvage é uma resposta à concorrência, afirmando que nem sempre é preciso falar alto para ser ouvido. Mas não posso ser hipócrita: esperava por algo mais excêntrico e rebelde, como Johnny Depp.
Para finalizar, o frasco é lindo, pesado, com boa ergonomia e no mesmo estilo dos frascos da La Collection Privée. Seu spray é macio e vaporiza uma nuvem suave. Possui um degradê azulado, que fica mais perceptível contra a luz e traz uma tampa magnética que só encaixa na posição certa, fazendo o alinhamento adequado do logotipo.
Sobre o resenhista:
Cassiano Silva é publicitário, amante da comunicação, blogueiro, apaixonado por fragrâncias e cosméticos em geral. É colecionador de perfumes, resenhista nacional e internacional, consultor particular de fragrâncias e dono de um grupo no Facebook voltado apenas para os homens. Criador e proprietário do Perfumart, site especializado em perfumaria.
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Fonte

via  DeppLovers

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