terça-feira, 15 de maio de 2012

Tim Burton e Johnny Depp celebram oitava parceria no cinema

A mais nova parceria entre o cineasta inglês Tim Burton e o ator Johnny Depp eleva para oito o número de colaborações entre os artistas, que começou em 1990 com o conto de fadas gótico-pop Edward Mãos de Tesoura.

Com estreia prevista para 12 de junho, a comédia Sombras da noite (Dark shadows, 2012) conta a história de Barnabas Collins (Depp), um vampiro aprisionado que se liberta e volta para casa, onde descobre que seus descendentes precisam de proteção. A trama se passa em 1972, época da série televisiva na qual o filme se baseia.

Também no elenco estão Michelle Pfeiffer (A época da inocência), Helena Bonham Carter (esposa e atriz de vários filmes de Burton), Chloë Grace Moretz (As invenções de Hugo Cabret), o veterano Christopher Lee (um dos atores que eternizaram o Conde Drácula no cinema) e o cantor Alice Cooper.

Barnabas é o primeiro vampiro vivido por Depp em sua carreira, que estreou no cinema aos 21 anos, no filme A hora do espanto (1984).

Desde então, ele participou de outras produções com temática sobrenatural, como O último portal(1999), em que procura livros demoníacos, e Do inferno (2001), em que vive um detetive que investiga os crimes de Jack, o Estripador.

São duas boas produções que, no entanto, não tiveram tanta fama como os filmes como a franquia Piratas do Caribe (coproduzida pelo ator) e personagens estranhos dirigidos por Tim Burton.

Enquanto Sombras da noite não vem, viaje na linha do tempo que o Diario preparou com todos os momentos da longa parceria que, se resultou em certa decepção nos filmes mais recentes, em outros gerou alguns bons momentos do cinema.

Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhand, 1990)
Família suburbana tem o cotidiano alterado ao adotar Edward (Depp), jovem anti-social encontrado sozinho em castelo abandonado. Com suas mãos especiais, ele presta serviços para a vizinhança, que o aceita como espécie de mascote. Mas quando se apaixona pela adolescente Kim (Winona Rider), é imediatamente visto como aberração.

Ed Wood
 (1994)

Nesta homenagem ao cinema de terror e ficção-científica dos anos 1950, Depp interpreta Ed Wood, diretor de filmes B conhecido por hábitos excêntricos, como trabalhar vestido de mulher e por ter resgatado do ostracismo o ator Bela Lugosi (Martin Landau), o primeiro a interpretar Drácula.

A lenda do cavaleiro sem cabeça (Sleepy Hollow, 1999)
Inspetor novato Ichabod Crane (Depp) é enviado para Sleepy Hollow para investigar a série de mortes por decapitação, supostamente provocadas por um vingativo cavaleiro fantasma (Christopher Walken). Sangue cor-de-rosa corre aos litros, indicando o caminho de artificialidade mórbida e infantil que viria nos próximos anos.

A fantástica fábrica de chocolate (Charlie and the chocolate factory, 2005)

Segunda adaptação para livro de Roald Dahl - a primeira, de 1971, é um clássico incontestável - a versão de Tim Burton expõe sua maior fragilidade. Se por um lado eternizou Willy Wonka (Depp) e sua lendária fábrica de doces para uma nova geração, por outro, exagera tanto no visual que atrapalha a fluência do filme.

A noiva cadáver (The corpse bride, 2005)


Nesta animação stop-motion, Deep faz a voz de Victor Van Dort, o rapaz de família que se apaixona por uma cadáver (voz de Helena Bonham Carter) e faz amigos no além-túmulo. Parece sinistro, mas, de perto, tudo se torna mais atraente do que o mundo dos vivos.

Sweeney Todd - o barbeiro da Rua Fleet (2007)
Após ser afastado de sua esposa e filha por um juiz, Benjamin Barker (Depp) volta à cidade usando a alcunha de Sweeney Todd. Em busca de vingança, ele reabre sua barbearia, onde providencia o recheio para as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Um musical sinistro, onde o humor negro é levado ao extremo.

Alice no País das Maravilhas (Alice in wonderland, 2010)

Mais uma vez, Deep e Bonham Carter contracenam, ele como o Chapeleiro Maluco, ela como a Rainha Vermelha. Eles são coadjuvantes da história de uma garota (Mia Wasikowska) que cai em mundo fantástico até aprender a lidar melhor com sua realidade.
Por André Dib, do Diario de Pernambuco

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