quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sam Claflin e Astrid Bergès-Frisbey falam sobre atuar em 'Piratas do Caribe' ao lado deJohnny Depp



LOS ANGELES - Contracenar com Johnny Depp é um sonho para qualquer ator em início de carreira. Um dos maiores astros de sua geração, o homem que dá vida ao Capitão Jack Sparrow é cool até o último fio do cabelo desgrenhado. O inglês Sam Claflin e a espanhola Astrid Bergès-Frisbey, criada na França, tremeram na base quando encontraram Depp pela primeira vez no set de "Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas". Ambos com 24 anos, eles são novidade no elenco da série da Walt Disney, cujo novo filme estreia sexta.
- Quase fiquei sem fala quando conheci o Johnny Depp. Se alguém tivesse me dito lá atrás que um dia eu estaria na mesma cena que o capitão Jack Sparrow, eu jamais acreditaria - conta Sam, que vive um missionário na nova aventura (Astrid faz o papel de uma sereia) e, até então, só tinha participado de filmes para TV e algumas minisséries.
O GLOBO: Vocês se sentiram intimidados ao ingressar numa franquia tão conhecida?
SAM CLAFIN: Senti uma pressão que não passou em momento algum. Na verdade, quase nem fiz o teste. Assim que o meu agente ligou avisando, a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi: "Para que perder tempo? Nunca vou conseguir esse papel". Mas eu fui com a cara e a coragem. E passei. Só que depois continuei nervoso. Até porque conseguir o papel é uma coisa, e terminar o filme é outra. Você pode ser demitido a qualquer momento.
ASTRID BERGÈS-FRISBEY: A equipe fez todo o possível para nos acalmar. No início, fiquei muito impressionada com o tamanho gigantesco dos sets e tive medo de não me lembrar do nome de todo mundo, já que eram mais de 500 pessoas trabalhando dia e noite. E, como o meu inglês não é tão bom, muitas vezes eu não entendia o que a equipe técnica dizia.
E como é Johnny Depp nos bastidores?
A espanhola Àstrid Bergès-Frisbey
ASTRID: Eu o achei parecido com o capitão Sparrow (risos). Dá para ver que ele tem uma paixão profunda pelo seu personagem. Ele se diverte muito no set, contagiando todo mundo ao seu redor. É muito atencioso com todos também. Tenho a impressão de que ele nunca mudou. Deve ser o mesmo cara que era antes de ser famoso. Ele não tem nada de arrogante.
SAM: Toda a experiência foi um pouco surreal, já que Depp sempre foi o meu ídolo. Acompanho o seu trabalho desde "Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador" (1993). Quando finalmente o conheci, confesso que esperava um super-herói. Mas ele é um cara normal e humilde.
Ele deu algum conselho profissional para vocês?
SAM: Durante uma de nossas conversas nos intervalos, ele me falou que o importante é manter os pés no chão nesse negócio. Depp enfatizou que nunca se esqueceu de onde veio. Ele sabe que tem muita sorte de fazer o que faz. E me deu a impressão de ser muito grato por tudo o que aconteceu com ele.
O que fizeram com o primeiro cachê hollywoodiano?
SAM: Desde que comecei nesse negócio, decidi que compraria algo bacana para mim com todos os salários que recebesse. Meu primeiro presente foi um laptop. Como tenho trabalho sem parar, não está mais sobrando tempo para as compras. Talvez seja melhor desse jeito. Assim posso tentar juntar dinheiro para comprar um iate (risos).
ASTRID: Eu venho decorando o meu apartamento em Paris, desde que comecei a trabalhar. Não vejo a hora de vê-lo todo montado.


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