O estranho mundo de Johnny Depp
O ano é de 1990 e o jovem Depp se presta a servir de um personagem no qual um cientista cria um sujeito que tem tesoura nas mãos
Se alguém quer saber mais ou menos quando começou o gosto de Johnny Depp por personagens excêntricos, Edward, Mãos de Tesoura (Telecine Cult, 22h, 12 anos), do também excêntrico Tim Burton, tem uma boa oportunidade para ver ou rever. O ano é de 1990 e o jovem Depp se presta a servir de um personagem no qual um cientista cria um sujeito que tem tesoura nas mãos. Parece idiotice, mas a fábula nos fala de alguém fora de lugar, o típico figura estranha pelo qual nos apaixonamos ou, ao menos, procuramos ser solidários — como a Fera de A Bela e a Fera. No caso, Depp é belo, mas transfigurado pela maquiagem e, claro, pelas mãos. Melhor é Impossível (HBO, 23h15, 12 anos), de James L. Brooks, traz Jack Nicholson vivendo neurótico, machista, grosseiro e sarcástico que tem como vizinho um gay, Simon (Greg Kinnear), que lhe rendeu o Oscar de ator em 1998, e tenta conquistar a garçonete Carol (Helen Hunt). Com transtorno obsessivo-compulsivo, ele começar a mudar a partir da doença de Simon. Boa comédia que não pretende apenas fazer rir.
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