domingo, 18 de julho de 2010

o que Johnny Depp e William Bonner têm em comum.


O site ZeroHora fez um post especial sobre o que Johnny Depp e  William Bonner têm em comum. Veja o post a seguir
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O Que Johnny Depp e William Bonner têm em comum? Quase nada. E justamente por isso o fato de o astro mais outsider do cinema e do compenetrado apresentador do Jornal Nacional terem sido os mais votados em uma enquete que perguntava Quem é o homem ideal? reflete um momento de redefinição da masculinidade. Assim como eles começam a reavaliar seus papéis e reivindicar a liberdade de definir a masculinidade à sua maneira, as mulheres estão revendo e ampliando suas expectativas. Mais do que o homem ideal, a enquete revelou diferentes ideais. O site www.homemideal.com.br, que hospedava a enquete, foi criado para preparar a reportagem de capa deste caderno sobre as novas tendências de comportamento masculinas.
Johnny sem limites

Johnny Depp não cabe em rótulo algum. A não ser, talvez, de um dos atores mais ousados e camaleônicos de sua geração. A cada novo filme, o astro americano de 46 anos testa seus limites e os limites do público em atuações e escolhas surpreendentes.
Na excêntrica galeria de seus personagens, é comum a irreverência e o flerte com a androginia e lado sombrio – não à toa alguns papéis foram recusados por outros atores. Depp consolidou-se como astro a partir de tipos como o sensível frankenstein com mãos de tesoura, um pirata maneirista e efeminado , um travesti, a versão totalmente emasculada de Willy Wonka. E no ano que vem, volta à tela como um bizarro Chapeleiro Maluco, em Alice no País das Maravilhas. Nada mais distante, portanto, do homem másculo e sedutor que se consolidou como um ideal no imaginário feminino.
O que parece seduzir em Johnny Depp (além, claro, da cara de anjo safado, da barba rala e dos olhos negros) são mesmo suas contradições, seus excessos e imperfeições – tão afinados com um tempo de refedinição de valores. Ele é o homem que se mostra violento com paparazzi, e também o ator que distribui champagne aos colegas de equipe ao final de um dia de filmagem. Tatuou na pele um dos tantos amores que deram errado, teve problemas com drogas e bebida, ganhou e perdeu a fama de bad boy, e hoje refugia-se no sul da França para ter uma “vida normal” com sua mulher, a cantora Vanessa Paradis, e os dois filhos. Erigiu uma carreira na contramão do rótulo de galã que surgiu já em seu primeiro grande sucesso, o seriado adolescente Anjos da Lei. Mas recentemente, já além de qualquer clichê, declarou que até toparia fazer uma participação na versão cinematográfica da série dos anos 1980, a ser filmada em breve. Jamais realizou o sonho de adolescente, tornar-se um astro da música. E conquistou o mundo inteiro com a carreira plano B.
Ideal? Melhor que isso: irresistivelmente humano.

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