quarta-feira, 9 de junho de 2010

'Era um anão concorrendo com gigantes', diz cineasta Anna Muylaert Diretora venceu Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com 'É proibido fumar'. Noite de premiação também contou com homenagem a Anselmo Duarte.



Assistido por 50 mil pessoas, o filme "É Proibido Fumar", de Anna Muylaert, levou cinco troféus - melhor longa de ficção, direção, roteiro original, montagem e trilha sonora - no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em cerimônia realizada ontem, no teatro João Caetano, no Rio. O longa bateu concorrentes como "Se Eu Fosse Você 2", "Divã" e "A Mulher Invisível", que, juntos, tiveram mais de dez milhões de espectadores.
Daniel Filho, que prometia ser o grande campeão da noite, ficou com o troféu de melhor filme no voto popular, para "Se eu Fosse Você 2". "Tempos de Paz" foi premiado por seu roteiro (adaptado) e figurino (de Marília Carneiro). Tony Ramos ganhou como melhor ator, por seu impagável Cláudio/Helena na comédia de Daniel Filho. Lilia Cabral levou o troféu por "Divã".
A homenagem da festa foi ao ator e diretor Anselmo Duarte, que morreu há sete meses, aos 89 anos, e foi representado por duas filhas e uma neta. Alice Gonzaga, diretora da Cinédia, produtora fundada em 1930 por seu pai, Adhemar Gonzaga, também foi homenageada, por seu trabalho pela preservação de filmes brasileiros clássicos. Ausente, a atriz Drica Moraes, que está tratando uma leucemia, foi bastante aplaudida pelos colegas na plateia. Ela havia sido indicada como coadjuvante em "Os Normais 2".
O documentário "Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei" ganhou quatro troféus.
O prêmio é realizado pela Academia Brasileira de Cinema, entidade criada em 2002. As escolhas são feitas por seus membros: cineastas, produtores e atores. Esta foi sua nona edição.

Confira a lista dos vencedores:
Curta-metragem de animação: "O menino que plantava invernos", Victor Hugo Borges e "Juro que vi: o saci", Humberto Avelar
Curta-metragem de ficção: "Superbarroco", Renata Pinheiro
Curta-metragem de documentário: "De volta ao quarto 666", Gustavo Spolidoro
Figurino: Marília Carneiro, por "Tempos de paz" 

Maquiagem: Martín Macias Trujillo
Direção de arte: Claudio Amaral Peixoto, por "Besouro"
Direção de Fotografia: Ricardo Della Rosa, por "À deriva"
Montagem de ficção: Paulo Sacramento, por "É proibido fumar"
Montagem de documentário: Karen Akerman, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Efeitos visuais: Marcelo Siqueira, por "Besouro"
Som: Denilson Campos e Paulo Ricardo Nunes, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Trilha sonora: Márcio Nigro, por "É proibido fumar"
Trilha sonora original: Berna Ceppas, por "Simonal - ninguém sabe o duro que dei"
Atriz coadjuvante: Denise Weinberg, por "Salve geral"
Ator coadjuvante: Chico Diaz, por "O contador de histórias"
Prêmio especial de preservação: Alice Gonzaga (escritora, pesquisadora, produtora, diretora e empresária do ramo cinematográfico)
Longa-metragem nacional de animação: "O grilo feliz e os insetos gigantes", de Walbercy Ribas e Rafael Ribas
Longa-metragem infantil: "O grilo feliz e os insetos gigantes", de Walbercy Ribas e Rafael Ribas
Longa-metragem estrangeiro: "Bastardos inglórios", de Quentin Tarantino
Roteiro adaptado: Bosco Brasil, por "Tempos de paz"
Roteiro original: Anna Muylaert, por "É proibido fumar"
Prêmio especial: Anselmo Duarte (1920-2009)
Longa-metragem de documentário: "Simonal - ninguém sabe o duro que dei", de Calvito Leal, Claudio Manoel e Micael Langer
Longa-metragem de ficção nacional (voto popular): "Se eu fosse você 2", de Daniel Filho
Longa-metragem de ficção estrangeiro (voto popular): "Avatar", de James Cameron
Melhor atriz: Lília Cabral, por "Divã"
Melhor ator: Tony Ramos, por "Se eu fosse você 2"
Melhor diretor: Anna Muylaert, por "É proibido fumar"
Melhor longa-metragem de ficção: "É proibido fumar", de Anna Muylaert

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