sábado, 8 de maio de 2010

De Ingrid a Dona Armênia, G1 lista cinco 'mães-leoas' das novelas

Natália do Vale é destaque em 'Viver a vida' como mãe possessiva de galãs.
Dona Armênia fez tanto sucesso com 'filhinhas' que surgiu em duas tramas.

Do G1, em São Paulo
Mães-leoas das novelasMães-leoas das novelas: Ingrid, Dona Armênia,
Nazaré e Perpétua (Foto: Reprodução/TV Globo)
Elas são mandonas, controladoras, ciumentas e, para o bem e para o mal, costumam fazer o maior sucesso nas novelas. Mas no fundo, tudo não passa de amor de mãe - exagerado como merece o dramalhão dos folhetins.
A mãe-leoa do momento é Ingrid, papel de Natália do Vale em "Viver a vida". No capítulo desta quinta-feira (6), a atriz emocionou em cena ao aparecer de surpresa no casamento de seu filho, Miguel (Mateus Solano), com Luciana (Alinne Moraes).
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A personagem criada pelo autor Manoel Carlos causou polêmica ao dizer que não queria que o Miguel casasse com uma "mulher pela metade" - Luciana é cadeirante. Mas no dia da cerimônia do casório, ela estava lá para apoiar o filho.
Às vesperas do Dias das Mães, o G1 relembra em vídeo as matriarcas das novelas que fazem de tudo para manter os filhos debaixo da asa. Confira:
Ingrid, de Viver a vida
Eles são bem sucedidos profissionalmente, cobiçados por metade das beldades da novela e ficam furiosos com os palpites maternos em suas vidas. Mesmo assim, os gêmeos Jorge e Miguel (Mateus Solano) não deixam a casa da mamãe Ingrid (Natália do Vale).
Para ela, nenhuma mulher esta à altura de seus príncipes univitelinos – e olha que a lista de pretendentes na novela de Manoel Carlos é grande. Renata (Bábara Paz) foi boicotada porque “bebia de mais e comia de menos”. Já Ariane (Christine Fernandes), segundo Ingrid, é uma “viúva em busca de um pai para o filho”. O pior ficou para Luciana (Alinne Moraes), que por ser cadeirante é considerada pela sogra uma “mulher pela metade”.
Na galeria das personagens femininas do autor, Ingrid será lembrada como mãe-leoa das mais bravas.

Dona Armênia, de “Rainha da sucata” (1990)
Da categoria “meus filhos, meus tesouros” também faz parte Dona Armênia, personagem cômica de Aracy Balabanian. Descendente de armênios, a atriz não teve dificuldades para caprichar no sotaque da comerciante viúva, mãe orgulhosa de suas “três filhinhas”. No caso, Gérson (Gerson Brenner), Gera (Marcello Novaes) e Gino (Jandir Ferrari).
Além de babar pela prole – que, assim como Ingrid, mantinha debaixo do mesmo teto apesar de se tratar de um trio de marmanjos – a imigrante infernizava a vida de Maria do Carmo (Regina Duarte). Virou bordão a expressão “na chón” que a personagem usava cada vez que ameaçava que iria implodir o prédio da rival, colocando-o “no chão”.
Dona Armênia arrancou tantos risos, que o autor Silvio de Abreu transportou a personagem para outra de suas novelas, “Deus nos acuda” (1992). Mas nesta trama, porém, a pobre mamãe havia sido abandonada por suas “filhinhas”.

Nazaré, de “Senhora do Destino” (2004)
Ex-prostituta, Nazaré Tedesco (Renata Sorrah, em momento brilhante) era obcecada com a ideia de ter uma filha e construir uma família respeitável. Nem que para isso tivesse que se disfarçar de enfermeira e roubar um recém-nascido da maternidade.
Foi essa a base da novela de Aguinaldo Silva, que já no primeiro capítulo mostrou o rapto de Isabel (Carolina Dieckmann) por Nazaré. Maria do Carmo (Susana Vieira), a mãe biológica, passa toda a trama buscando a filha perdida.
Debochada e bipolar, Nazaré cria Isabel numa relação de codependência que ganha traços de psicose quando a garota descobre toda a verdade.

 Dona Nina, de "Sinha Moça" (2006)
Algumas mães fazem promessas malucas para seus santos de devoção e cabem aos filhos cumpri-las. Essa má sorte teve Ana do Véu (Isis Valverde, em seu papel de estreia).
Antes de a menina nascer, sua mãe Nina (Gisele Fróes) fez uma promessa à Santa Rita: Ana viveria com o rosto coberto até conseguir um bom casamento. No primeiro mês de "Sinhá Moça" no ar, o público nem imaginava quem poderia ser a atriz com o rosto coberto atrás do véu.
Após revelar o rosto em um baile - capítulo que foi cercado de expectativas do público - Ana começa a querer saber tudo sobre a vida. Descobre inclusive, para desespero da mãe carola, como nascem os bebês.

Perpétua, de "Tieta" (1990)
A vilã criada por Jorge Amado em 1977 foi transformada em personagem de novela por Aguinaldo Silva em Ricardo Linhares 13 anos depois.
Joana Fomm interpretou Perpétua, uma beata interesseira que fez de tudo para que o filho, Ricardo (Cássio Gabus Mendes) se tornasse padre.
Quando o rapaz volta à fictícia Santana do Agreste após anos de estudo como seminarista, enche a mãe de orgulho. Mas o que Perpétua não esperava é que seu pimpolho se apaixonasse pela tia, Tieta (Betty Faria).
Uma das cenas mais engraçadas da novela mostra o momento em que Perpétua flagra o casal na cama, e, sem saber o que fazer com a indignação, finge ter sido acometida por uma cegueira momentânea.

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