sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ENTREVISTA REVISTA TEAMROCK.COM – NOV/2016

Entrevista p/ revista teamrock.com – Novembro 2016
Hollywood’s most rock’n’roll actor on his life in music and his hatred of formulas.
O ator mais rock’n’roll de Hollywood em sua vida na música e seu ódio às fórmulas.
Foto clicável:

Quando você conheceu Jimmy Page ontem, pareceu que isso realmente significou alguma coisa pra você…
J: Bem, ele significa. Significou muito e ainda significa. Os guitarristas pra mim daquela época eram Keith, Jeff Beck, tinha o Jimmy Page e o Joe Perry. Tinha algo sobre eles, algo místico neles.
– Quando você se tornou um guitarrista?
J: Eu tinha uns 12 anos, estava no banco de trás e nós estávamos dirigindo na avenida principal da pequena cidade que morávamos, e tinha um pequeno show local acontecendo no estacionamento de uma loja. Nós ficamos presos no semáforo e tinha uma banda tocando. Eu me lembro o nome da banda, na verdade, eles se chamavam Rocklin Channel. Eu acabei tocando com uns dos caras depois, sabe.
– Isso é na Florida?
J: É na Flórida. Eu os ouvi tocando Dream On, do Aerosmith e eu pensei, caramba, isso é muito bom, e seria muito legal pegar uma guitarra e simplesmente explodir, sabe? Então sim, eu convenci minha mãe a comprar uma porcaria de uma pequena guitarra Decca por 25 dólares e um pequeno amplificador Plush azul que era simplesmente um lixo, foi fantástico. Roubei um livro de acordes Mel Bay de uma loja de departamentos – o livro azul de acordes Mel Bay com as fotos em preto e branco, sabe? – Então eu descobri onde colocar meus dedos, descobri os acordes e comecei a ouvir os discos, levantando a agulha e colocando-a de novo no começo do disco, de novo e de novo…
– Então você é autodidata?
Eu tinha aula de guitarra na escola. Eu larguei, mas a aula de guitarra era a única aula que eu teria passado. Eu não sei porquê, mas eu simplesmente sabia que a escola não iria me proporcionar nada. Eu sabia que não iria trabalhar em uma empresa de seguros. Eu sabia que não iria, sabe? Eu tinha o que, 15 anos quando caí fora? Você sabe, era tipo “eu preciso ser um adulto agora”. Havia uma parte de mim que simplesmente ia se juntar à Marinha, dizer foda-se e sair, mas eu comecei a tocar em boates aos 13 anos. Eu entrava pela porta dos fundos, tocava, saía – ficava do lado de fora, fumava, voltava para dentro. Eu toquei como menor de idade de cima à baixo da costa leste por alguns anos.
-Ganhando dinheiro?
Não, não, todo o meu dinheiro morria na mesa do bar. Eu acho que é o clássico clichê. Sempre vai ser a mesa do bar que vai te pegar. Naqueles tempos…
– Esses são o meio dos anos 70?
Sim, eu nasci em 63, então eu tinha 12 em 75. Eu havia encontrado uma forma de escapar de todo o pesadelo familiar, sabe? O lar em que eu vivia era muito radical, e bem imprevisível. Você nunca sabia o que iria acontecer em seguida. Podia ser um cinzeiro jogado na sua cabeça, ou um sapato…
– Pelo seu pai?
Não, mais pela minha mãe. Meu pai era bom com o cinto. Mas aqueles eram tempos diferentes. Eles faziam o que eles sabia fazer melhor. Mas quando eu encontrei a guitarra, daquele momento em diante, eu não tenho nenhuma memória da puberdade. Nenhuma. Porque eu literalmente me trancava no meu quarto e prestava atenção nos discos, e eu aprendi as coisas.
Tradução por Jaque Cavinati (DeppLovers)
Fonte/Source


via depplovers

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