sábado, 17 de agosto de 2013

Johnny e Alice Cooper em Estúdio !!

Suzanne Allison divulgou hoje na página do facebook Gimme Shelter, fotos do roqueiro Alice Cooper e de Johnny Depp. Ela não deu muitas informações, só comentou que eles estavam gravando um novo disco.


via JohnnyDepp Life

Johnny Depp: 'A minha avó morreu aos 102 anos e mascou tabaco até ao fim'

A propósito do filme 'O Mascarilha', que se estreou no dia 8 de Agosto em Portugal, Johnny Depp fala sobre os seus mestres, os seus antepassados índios e o acidente de cavalo que por pouco não o matou. Apaixonado pela música, o multifacetado actor encontra-se neste momento a realizar um documentário sobre Keith Richards, o guitarrista dos Rolling Stones que inspirou a personagem de Depp na saga Piratas das Caraíbas.Como surgiu este projecto do filme O Mascarilha?
Estava a fazer o Diário a Rum [inspirado no livro de Hunter S. Thompson] em Porto Rico quando encontrei uma pintura de um guerreiro nativo americano com riscos na cara. Perguntei ao meu maquilhador, Joel Harlow, que é um verdadeiro mago, se conseguia fazer algo parecido. Fizemos as pinturas faciais e fui com o fotógrafo, Peter Mountain, para umas ervas daninhas nojentas fazer algumas fotos. Quando o Peter mas mostrou, pensei: ‘Boa, acho que conseguimos encontrá-lo. Agora temos de lhe dar vida’. Liguei ao Jerry Bruckheimer e disse-lhe: ‘Quando voltar a Los Angeles gostava de me sentar contigo’. Encontrámo-nos e passei-lhe para a mão cinco ou seis fotografias, e o Jerry: ‘Fantástico. Quem é este?’. E eu disse-lhe: ‘Sou eu!’. O Jerry perguntou se podia levar as fotos com ele. Também as mostrei a Dick Cook [antigo presidente dos Estúdios Walt Disney] e a reacção foi positiva. Toda a gente ficou entusiasmada, eu incluído, e fui falar com o Gore [Verbinski] para ser o realizador.
O visual de Tonto, a sua personagem, manteve-se semelhante a essa primeira imagem que criou, inspirada na pintura do guerreiro?
Sim, embora na altura eu não tivesse o guarda-roupa adequado. Estava em tronco nu com coisas penduradas no corpo. A única coisa que o Joel mudou foi adicionar textura à pintura branca de forma a parecer-se com lama ou argila.
E o pássaro na cabeça de Tonto, de onde veio?
Na pintura, mesmo por trás do guerreiro, aparece um corvo a voar, e à primeira vista pensei que o corvo estava na cabeça dele. Não estava, mas achei que o melhor era pegar num pássaro morto e pô-lo em cima da minha cabeça, como se fosse o espírito que me guiava. Toda a gente devia experimentar – é qualquer coisa!
Quanto tempo passou na sala de maquilhagem?
Duas horas por dia. Às vezes decidia levar a maquilhagemmanhã. [risos] Não era confortável e parecia esquisito, mas acho que compensou. para casa e assim poupava tempo de 
Disse noutra ocasião que a personagem de Jack Sparrow lhe apareceu completamente definida. Aconteceu o mesmo com Tonto?
Muito perto disso. Assim que começamos a fazer desenhos e coisas desse tipo, as ideias aparecem. Há sempre mais uma bugiganga ou um momento engraçado que se podem acrescentar, mas o essencial já lá estava.
Quando era miúdo via O Mascarilha?
Sim. O Mascarilha era uma daquelas séries que vemos regularmente na TV quando somos miúdos. E sempre me identifiquei com o Tonto. Mesmo em miúdo questionava-me porque é que o índio tinha de ser o parceiro e não o herói. Além disso, quando ainda era pequeno, disseram-me que corria sangue índio na nossa família… Ninguém sabe quanto – talvez muito pouco, embora a minha avó materna tivesse esse ar, com tranças e tudo. Era uma mulher linda que viveu até aos 102 anos e mascou tabaco até ao dia em que morreu.
Como se chamava?
Chamava-se Mae Sloan.
Foi ela que lhe falou sobre os antepassados índios?
Sim. Acho que foi por isso que quis aprender mais sobre os índios nativos americanos e que tentei também descobrir tudo o que conseguia sobre os meus antepassados. Via os filmes de cowboys e fazia-me confusão os índios aparecerem sempre como os selvagens, os maus da fita. Por isso, quando tinha cinco, seis anos e brincava aos índios e cowboys, queria sempre ser um índio. Passados todos estes anos estou no papel de Tonto e a única coisa que podia fazer era representá-lo com grande integridade e dignidade e, ao mesmo tempo, com um grande sentido de humor acerca do homem branco e das coisas que ele faz. É a minha homenagem aos índios e uma maneira de compensar a forma como foram maltratados pelo cinema ao longo de anos.
Já disse que há figuras-chave na sua carreira – Tim Burton, Jerry Burckheimer, Keith Richards, Bruce Robinson – às quais se sente ligado a um nível profundo. Gore Verbinski também faz parte desse grupo restrito?
Sem dúvida.
Como é que a vossa colaboração se tornou tão boa?
Quando se trabalha com alguém a este nível, temos de ter um elemento de confiança. E isso não é uma coisa que se adquira facilmente, tem de se conquistar. Tive a sorte de conquistar a confiança destes homens, que descreveria como grandes amigos, grandes professores – ou melhor, grandes mestres – de Hunter S. Thompson a Marlon Brando, do Bruce Robinson ao Tim Burton e ao Gore Verbinski. Estabelecemos laços especiais que nos permitem adivinhar o que o outro quer. Às vezes atiro alguma coisa para cima da mesa só para ver a reacção dele.
E onde é que entra o Jerry Bruckheimer?
O Jerry é uma daquelas pessoas como o Dick Zanuck – abençoado seja –, que foi o grande protector do Tim Burton. Com o Jerry passa-se o mesmo. Quando vemos no ecrã ‘Produção de Jerry Burkheimer’ sabemos o que significa, porque ele protege a história e esforça-se em prol do filme. Ele ajuda os artistas por trás do projecto. Está sempre lá a mil por cento. Tem uma inteligência incrivelmente apurada e aparece sempre com ideias engraçadas. O Jerry é uma delícia.
Você já sabia montar a cavalo. Teve de preparar esse aspecto específico para o papel de Tonto?
Um pouco. Já montei antes para fazer alguns filmes e saí-me sempre bastante bem. Não me dou mal com cavalos. Mas os acidentes são coisas que acontecem.
Pode falar-nos do acidente que ocorreu durante a rodagem?
Não tenho a certeza se foi um acidente – acho que o cavalo tinha aquilo guardado para mim. Depois de termos estado a galopar bem depressa nesse dia, seguimos um par de caminhos e correu tudo bem. Às tantas trocámos de trilho para nos aproximarmos do carro das filmagens, mas os cavalos continuaram a galope, queriam correr. Às tantas o Scout [o cavalo] decidiu saltar por cima de uns obstáculos e aí não sei o que aconteceu, mas sei que foi tudo muito depressa e muito devagar. O esquisito foi que não senti medo nem adrenalina, mas vi tudo com muita clareza: as patas musculadas do cavalo a deslocarem-se perigosamente depressa enquanto eu continuava a segurar nas rédeas como um idiota que ainda quer voltar a pôr-se direito. A certa altura tive de tomar uma decisão: deixo-me cair por mim ou espero que um casco me parta a cara ao meio? Decidi cair por mim e então, por milagre, o cavalo levantou as patas da frente e não me atingiu. Podia ter-me esmagado numa questão de segundos.
Em resultado do seu trabalho neste filme, foi adoptado pela nação Comanche. O que significou isso para si?
Nunca tinha sequer sonhado que algo de parecido pudesse acontecer. Agora tenho uma nova família. Esta mulher, LaDonna, é a minha par, como eles dizem em Comanche, e trata-me por filho. Quando eles nos acolhem são muito hospitaleiros.
Isso é ainda mais interessante à luz do que disse sobre ter sangue índio nas veias.
É verdade. Ainda não acredito que me escolheram. A produção foi abençoada pelos Navajo e os Comanche. Fomos tratados inacreditavelmente bem por estas pessoas maravilhosas e acabámos por estabelecer belas relações com estes povos. LaDonna decidiu que queria adoptar-me para a nação Comanche e essa foi provavelmente a maior honra que alguma vez me será concedida nesta vida.
Gosta de se manter ocupado – como actor, na música e agora na área da edição de livros. Qual é o desígnio da sua editora, a Infinitum Nihil?
Estou a trabalhar nisso com um amigo. Temos um pequeno acordo editorial com a Harper-Collins. Publicámos o romance perdido de Woody Guthrie [cantor americano de folk que influenciou, entre outros, Bob Dylan], um livro que ele escreveu no fim da década de 40 e guardou numa caixa.
Também está a fazer um documentário sobre Keith Richards. Quando poderemos vê-lo?
Bem, ainda falta tanto trabalho… Temos tantas horas de gravação, nem sei, mas provavelmente perto de 60 horas. É fascinante, mas ainda temos muito para fazer antes de ele poder sair.
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