sexta-feira, 20 de abril de 2012

Johnny Depp fala sobre o falecimento de Jonathan Frid


No dia 14 de abril a triste notícia sobre o falecimento do ator canadense Jonathan Frid, foi divulgada. Jonathan Frid foi o intérprete original de Barnabas Collins na novela de 1960. O ator tinha 87 anos e morreu de causas naturais. Há poucos dias, Johnny Depp comentou sobre o ocorrido.

“Jonathan Frid foi a razão pela qual eu costumava correr da escola para casa para assistir Dark Shadows. Sua elegância e graça foram uma inspiração e, continuarão a ser, cada vez mais. Quando eu tive a honra de finalmente encontrá-lo, ele passou a tocha do Barnabas tão generosamente para mim, ele foi tão elegante e mágico, como eu sempre tinha imaginado. Minhas profundas condolências à sua família e amigos. O mundo perdeu uma obra original.” Johnny Depp





via  Eu   Ano  Tim  Burton

Da página pra tela


THE RUM DIARIES                            Estreou hoje, no circuito de cinema de São Paulo, o filme "Diário de um Jornalista Bêbado", baseado no romance "The Rum Diaries" (escrito pelo gênio Hunter Thompson), livro que no Brasil ganhou o mesmo título bes


ta do filme em uma boa edição de bolso da L&PM. Dá pra achar baratinho em várias livrarias e bancas de jornal. O protagonista do filme é interpretado por Johnny Depp, que foi amigo do polêmico escritor e jornalista na vida real. Thompson criou um gênero de jornalismo literário batizado como"Gonzo", quando na prática o jornalista vivencia a experiência que descreve, sentindo na própria pele os fatos que serão reportados depois. Seguindo essa linha, Hunter se infiltrou no meio dos motoqueiros do Hell's Angels para explicar em um livro quem era essa tribo de verdade, por exemplo. Ele também ganhou fama ao escrever reportagens completamente alterado por drogas lícitas e ilícitas, o que chocou a sociedade estadunidense na época. O auge de sua carreira foram os anos 70, com artigos na versão americana da revista Rolling Stone e a publicação de seu livro de maior sucesso, "Medo e Delírio em Las Vegas" (originalmente publicado como uma série na revista, aliás) que foi adaptado para o cinema em 1998 com Johnny Depp interpretando Hunter Thompson pela primeira vez. Já o livro "Os diários de rum" foi escrito quando Hunter tinha apenas 22 anos e era um repórter novato que foi trabalhar em Porto Rico. Isso aconteceu no final dos anos 50 e começo da década de 60, mas a obra só foi publicada em 1998. Todas as obras dele são baseadas em sua vida real. E aí o filme e o livro contam a história de Paul, jovem jornalista que foge de Nova Iorque para a ilha caribenha, se entope de rum, putarias e enrascadas. Olha o trailer:









ON THE ROAD
Outro livro clássico que virou filme é o "On the Road", do americano Jack Kerouac, publicado em 1957 - e que mudou a vida de muita gente desde então. A obra é um marco da cultura beatnick (ou só "beat"),  movimento jovem da metade do século XX que gerou uma revolução comportamental, anti materialista, de liberação sexual, experimentalismo com drogas, desapego, preocupação com o lado espiritual e o autoconhecimento, criticando o status quo e procurando sair de sua zona de conforto, viajar, explorar e conhecer coisas novas para conhecer melhor a si mesmos. "Na Estrada" é inspirado na própria vida do autor, que viajou os EUA de ponta a ponta com amigos no final dos anos 40 e escreveu o livro em 51. É um relato bastante autobiográfico sobre a jornada, regada a drogas, jazz, poesia, literatura e experiências sexuais muito mais liberais do que o costume da sociedade na época. Sal Paradise, o protagonista, seria um alter ego do próprio Kerouac. Esse livro também saiu em uma versão "pocket" pela L&PM. Baratinho, uns 15, 20 reais, em qualquer banca de jornal ou livraria. Já vi até em supermercado!

Anos depois, a tal "geração beatnick" gerou um estereótipo caricato de tipos que amavam livros, usavam boina, gola rolê e óculos escuros, tocavam bongô, fumavam, usavam drogas, "piravam" em ideias malucas, artes e filosofia e viviam a vida intensamente. Para dar uma referência, uma figura engraçada que representa tudo isso é a personagem Judy, da série de TV dos anos 90 "Doug Funnie". Ela era irmã do Doug, vivia citando Shakespeare e chocando seus pais com seus hábitos estranhos. Você deve se lembrar:



O filme foi dirigido pelo brasileiro Walter Salles (que também fez "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta", sobre o Che Guevara). Ele refez a mítica viagem da costa leste para a costa oeste dos Estados Unidos, passando por todos os locais descritos no livro, entrevistando os "personagens" originais que ainda estavam vivos e fãs da obra. Parece que um documentário sobre tudo isso vai ser lançado posteriormente também, além do filme. Um dos entrevistados por Salles foi o poeta e ativista negro Amiri Baraka, para quem "On the Road" era uma história sobre filhos de imigrantes que se sentiam "por fora" nos Estados Unidos conservador após a segunda guerra mundial, sem conseguir se identificar com a sociedade local, perdendo a sensação de pertencimento. "On the Road" estreia no Festival de Cannes em 16 de maio e conta com as atrizes Kirsten Dunst (que fez a Mary Jane nos filmes do "Homem Aranha") e Kristen Stuart (muito conhecida como a protagonista da saga "Crepúsculo"), o que pode atrair bastante público para o longa, já que é uma trama mais alternativa. Além delas, aparece também a brasileira Alice Braga (que tem bastante experiência em filmes e seriados internacionais). Trailer:






via  Lado   Bá

AS MIL FACES DE JOHNNY DEPP

JOHNNY DEPP

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HUMOR DA NAHH

The current mood of nahh at nahh