sábado, 4 de junho de 2011

Johnny Depp está grato ao seu pirata Jack: "Devo ao capitão uma boa parte da felicidade que hoje tenho na minha vida familiar"

O capitão Jack da saga "Piratas das Caraíbas" reconhece que um dos seus maiores dons como ser humano e ator é a capacidade de olhar para o mundo com o olhar maravilhado das crianças.

johnny-depp
Johnny Depp
Corbis Outline VMI
Às portas dos 48 anos - completa-os a 9 de junho - Johnny Depp mantém viva e em grande forma a criança que há em todos nós. Uma capacidade rara que o próprio considera uma das suas melhores características, como ser humano e como ator. Revelou-a cedo, em 1990, no papel do pueril protagonista de Eduardo Mãos de Tesoura, o quinto filme que fez e o que o consagrou. Desde então, nunca deixou de explorar essa faceta, como no excêntrico Willy Wonka de Charlie e a Fábrica de Chocolate, no Chapeleiro Louco de Alice no País das Maravilhas, no fantasioso criador de Peter Pan em À Procura da Terra do Nunca ou no irreverente capitão Jack em Piratas das Caraíbas.

Eleito o homem mais sexy do mundo pela revista People em 2009, Depp acaba de se tornar o ator mais bem pago do mundo, graças ao cachê de 24,5 milhões de euros que recebeu por Piratas das Caraíbas - Por Estranhas Marés, o quarto filme da saga, já em exibição entre nós. Ao todo, as quatro vezes em que vestiu a pele de Jack, a sua personagem favorita, renderam-lhe 70,5 milhões de euros. Motivo de sobra para estar grato ao seu pirata, pois foi com esse dinheiro que pôde comprar uma ilha nas Caraíbas, o seu refúgio preferido para uns dias de privacidade com a sua companheira desde 1998, a cantora francesa Vanessa Paradis, e os dois filhos, Lily Rose, de 12 anos, e Jack, de nove. Depp, que adora ser pai, associa, por isso, o capitão a uma boa parte da sua felicidade familiar.
Johnny Depp
Johnny Depp
g3online
- É famoso por ter feito várias personagens outsiders. Ainda se sente deslocado no mundo?
Johnny Depp - Desde que me lembro, sempre me senti um outsider. Tenho más recordações do liceu e do controlo dos professores e já fiz filmes suficientes para saber que esta indústria é um mundo cão. Por isso é que acho tão irónico que os piratas, mesmo sendo perigosos fora-da-lei, fossem justos na partilha dos saques e das doses de rum, tinham o seu código de honra.

- Como é a sua relação com o capitão Jack?
- Adoro o capitão Jack! Gosto tanto de o interpretar que estou a tentar que tenha futuro. Fiz estes filmes sobretudo para os meus filhos, mas o público parece gostar tanto da personagem que sinto que ficaria desiludido se não fizéssemos mais nenhum filme. Acho que sou um glutão! Mas ter entrado nesta personagem durante uns bons anos, às vezes durante 12, 14, 15 horas por dia, durante meses a fio, é muito emocionante. Nem sequer sei explicar bem porquê, talvez tenha a ver com o facto de ele me permitir ser tão irreverente. E safar-me bem com isso! [risos]

- É uma das suas personagens preferidas?
- Sim, é a personagem mais interessante que já fiz e tenho imenso prazer em regressar a ela de vez em quando. Mas tenho que ter cuidado, para não entrar demasiado no "modo" capitão Jack quando estou num estado de espírito mais disparatado. Jack faz sobressair o meu lado subversivo. Ainda um dia destes, quando ia levar os meus filhos à escola, comecei a sentir o Jack a vir ao de cima e tive de me controlar.
Johnny Depp
Johnny Depp
Getty Images
- Consegue perceber qual é o motivo da popularidade dele, sobretudo junto do público mais jovem?
- Ele olha para o mundo com uma admiração pueril que não é analítica como a dos adultos, relaciona-se com o mundo com encantamento. Jack conseguiu manter intacto o gosto pela brincadeira e pela aventura.

- Mas você também parece ter essa forma de olhar o mundo...
- Acho que esse é um dos meus dons como ser humano e como ator. Sinto uma grande facilidade em entrar no mundo das crianças e na forma de pensar delas. Confio muito mais nas crianças do que nos adultos. A visão que têm do mundo é pura, não está ainda filtrada por toda a manipulação e distorção que nós, adultos, vamos acumulando ao longo da vida. E ter tido filhos abriu-me o mundo de novo a esse nível. Acompanhar o crescimento da minha primeira criança, a minha filha, fez-me redescobrir o mundo. E isso foi maravilhoso.

- Disse que viveu anos em guerra aberta com o mundo, mas que encontrou, finalmente, a paz de espírito...
- Na verdade, estava mais em guerra comigo próprio. [risos] Demorei algum tempo a descobrir o que é que queria da vida. Até que encontrei a mulher que me mostrou o que me faltava. Mas formar uma família, estar com os meus filhos, foi o que mais me acalmou. Eles tornaram-se o centro do meu mundo e isso relativizou tudo o resto. Nada me dá mais prazer na vida do que olhar para a Vanessa e para os meus filhos e perceber que eles são o meu mundo. É pura felicidade. E é por isso que me encanta ter a liberdade de viver como quero e de dar à minha família a melhor vida possível. Isso é o mais importante para mim.
Johnny Depp na pele de Jack Sparrow
Johnny Depp na pele de Jack Sparrow
D.R.
- Alguma vez pensou no que teria sido a sua vida se não tivesse encontrado Vanessa Paradis numa noite de verão em Paris [quando rodava A Nona Porta]?
- Não me dou a esse trabalho. E nem sei explicar como é que as coisas correram tão bem. Como é que uma noite reparei na Vanessa sentada à mesa de um restaurante? Como é que nos sentimos tão feitos um para o outro? Adorei o facto de ela ser tão descontraída, de não usar qualquer máscara ou fachada, de não ser nada artificial. Apesar de ter muito sucesso e de ser muito conhecida, ela não se tinha deixado deslumbrar pela fama. Era uma pessoa muito doce e natural. 

- Já falou várias vezes do impacto que ter sido pai teve em si. Continua a encantar-se com as alegrias da paternidade?
- Todos os dias descubro novos motivos de alegria. Nunca me canso de estar com os meus filhos ou de tentar que sejam felizes. Isso é instintivo em mim. A minha filha, o nascimento dela, deu-me vida. Ser pai é o que me define. Ser pai foi a melhor coisa que me aconteceu. Não há nada que se compare ao amor por um filho. Eu faria qualquer coisa pelos meus. E adoro ter a possibilidade de passar longas temporadas com eles, é maravilhoso vê-los crescer.
Johnny Depp e Penélope Cruz, em Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés
Johnny Depp e Penélope Cruz, em Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés
D.R.
- Nas suas casas de França e das Bahamas consegue evitar a exposição que a fama implica?
- Consigo uma situação de compromisso. É claro que não posso fazer coisas como levar os meus filhos à Disneyland, mas temos um belo jardim na nossa casa do sul de França, onde eles podem brincar à vontade e eu posso ter um estilo de vida muito simples, dedicar-me às minhas flores e à minha horta, relaxar com um bom livro, saborear um bom vinho ao fim do dia. Não é uma vida difícil!

- Sabe quanto dinheiro tem?
- Sinceramente, não. Tenho pessoas que o gerem por mim e eu deixo-as fazer o seu trabalho. O dinheiro dá-me independência, privacidade e segurança, mas não tenho um estilo de vida luxuoso. Tirando o facto de me permitir comprar alguns vinhos caros e de ter uma ilha, que é o nosso paraíso privado e onde posso passar um dia inteiro sentado na praia, a ver os nossos filhos brincar e a apreciar o pôr do Sol. Ter uma ilha pode parecer-lhe extravagante, mas eu precisava de ter um local onde pudesse respirar, caminhar ou estar sentado à conversa sem ter alguém a fotografar-me.

Entrevista com Johnny na revista marie claire

Primeiramente, se tiver algum erro me desculpem, minha irmã traduziu agora para mim.

De frente com... Johnny Depp
Em pleno festival de Cannes, estréia de Piratas do Caribe, no qual ele encarna pela quarta vez.o Capitão Jack Sparrow. 

Ele fará 48 anos dia 9 de junho. Já? Pois é. Cabelos bagunçados, brincos góticos, pulseirinhas de vários estilos. A verdade é que Depp solta um magnetismo irresistível. Esqueça o período Johnny bad boy, quartos de hotel queimados, grandes quedas da vodka às ervas. Uma esposa, Vanessa paradis, e dois filhos foram suficiente para tranquilizar o “ex-garoto terrível” do cinema yankee. No entanto, criança, sim, ele sempre será um pouco. A prova é Piratas do Caribe, A fonte da juventude. Reinterpretando Jack Sparrow, capitão demoníaco de olhos pintados a Khôl e um ritmo de rock star, ele faz balançar jovens e adultas. 

Meus piratas
Francamente, eu não achava que essa saga iria longe assim. Antes de mais nada, Piratas do Caribe poderia ter sido um grande naufrágio. Quando os estúdios Disney me propuseram, eu realmente não considerei a oportunidade pelo critério blockbuster. Foi meu instinto que me levou a aceitar o papel de Jack Sparrow e não a ideia de um baú de ouro. O que eu não sou é corrupto! 
Interpretar um bandido dos mares sempre foi um velho sonho, desde a infância. Eu consigo até me rever agarrado aos cobertores, ouvindo à fita cassete de Fantasma da barba negra, com Peter Ustinov. Eu era obcecado por essas coisas meio sinistras e isso me dava uma tremenda onda.

Meu baú de tesouros
Dentro dele, primeiramente, estão as minhas bússolas: my girl (Vanessa Paradis) e my kiddies (Lily-Rose Melody, 12 anos nesse mês, e Jack John Chistopher, 9 anos). Graças a eles, eu sei que a minha vida tem um sentido e em que direção eu devo me orientar. Mas, também existe a minha coleção de colheres de prata, jarras de cristal, garrafas do século passado, livros raros e pistolas antigas. E as minhas velhas motos, que eu adoro restaurar: Triumph, Norton, Ducatti... E essa paixão provém de uma outra coleção: de julgamentos, que eu realmente acumulava quando era jovem! Enfim, também tenho algumas formigas: eu tenho uma verdadeira admiração por elas, sua sociedade super evoluída e organizada.

Minha moda de qualquer maneira
Meu estilo, eu assumo. Meus filhos sempre me viram assim e estão acostumados. Meu jeito de me vestir é a minha imagem: uma bagunça total e permanente! Eu nunca soube combinar as minhas roupas. Eu pego ao acaso algumas peças e as visto. Simples assim. Por isso, quando eu leio que fui responsável por inspirar o movimento grunge, acredite, isso me faz rir. Eu não entendo absolutamente nada de moda e tendências. A única coisa que me interessa quando eu compro uma calça é se ela será suficientemente quente pra enfrentar o inverno. E de fato, depois que vim morar na Provence, me tornei um friorento. 

Meu amigo Tim Burton
Tim é um companheiro de estrada há vinte anos. Trabalhar com ele é esperar por tudo, incluindo o impensável. O homem é complexo e difícil de decifrar. E é justamente por sua imprevisibilidade que eu me sinto à vontade com ele. A gente divide a mesma vontade de passar dos limites da nossa imaginação e da mesma negação de um cinema acadêmico. Mas o Tim está longe da perfeição. Eu lamento dizer que em vinte anos, eu não comi uma única coisa comestível em sua casa! Quando ele vem com “Eu preparei esse prato só pra você!”, eu tremo. Quando sua esposa – Helena Bonham Carter – vai para o fogão é ainda pior! Por sorte, o vinho deles é excelente. 

Minha Provence
Eu me sinto tão bem em Midi que chego a passar três meses sem sair da nossa propriedade (15 hectares, em Plan de la Tour). Quando me perguntam o que eu faço dos meus dias, eu respondo “Absolutamente nada”. Mas, na verdade, isso é mentira. Eu adoro observar meus legumes e flores crescerem, aproveitar dessas dádivas que nos dá essa terra rica e fértil. Com a minha pequena família, as únicas questões que nos preocupam são: “Vamos comer em casa ou fazer um piquenique hoje?”. O sol é muito generoso na Provence, e eu adoro olhar os raios brincarem de esconde-esconde com as folhas das videiras. É um momento divino e ouso dizer mágico!

Minha idade
Ainda me resta um pouco de tempo até rechear o chapéu com 50 anos, mas eu não estou preocupado não. O que são 50 anos se comparados à história da humanidade? De qualquer forma, a gente não escolhe envelhecer, é um caminho biológico irreversível, algo por que a gente passa sem poder escapar. Mas eu tenho, ainda assim, a impressão de estar menos resistente. Sobretudo em frente à televisão. Se eu me vejo em algum dos meus filmes em versão francesa (dublado), eu começo a roncar logo em seguida. A língua de vocês é muito complexa... E eu não sei nem mesmo se vou conseguir “dominá-la” um dia.

À Marie France, por Franck Rousseau
Nº 195, Junho 2011



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Bastidores de Piratas do Caribe 4 - Johnny Depp, Sam Claflin e Astrid Bergès-Frisbey


via www.johnnydepp.com.br

Bastidores de Piratas do Caribe 4 - Diretor Rob Marshall e Johnny Depp

www.johnnydepp.com.br

Bastidores de Piratas do Caribe 4 - Jack Sparrow em Londres


via www.johnnydepp.com.br

Dramaturgia Pânico na TV Piratas do Caribe com Bola e Bolinha



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Nikoletta Skarlatos, maquiadora de Johnny Depp em alguns filmes

Um encontro com Nikoletta Skarlatos

nikoletta ok Um encontro com Nikoletta Skarlatos
A Avon faz um trabalho muito interessante com os profissionais brasileiros trazendo regularmente alguns dos melhores maquiadores internacionais para dar dicas ou palestras. Naturalmente a gente que faz televisão há muito tempo está acostumado a trabalhar com esse tipo de profissional que com absoluta justiça os americanos chamam de “Make-up Artists”. Por que com a evolução dos cosméticos é isso que eles são.
Acho uma piada quando alguém chega de machão num estúdio e diz: eu quero só pozinho... Azar dele. Sem o maquiador a gente está perdido, fica podre, cheio de manchas e pintas, ainda mais agora com o maldito, mas inevitável Alta Definição (uma coisa que a Globo ainda não se tocou é incrementar sua maquiagem de novelas, adequando as novas técnicas.
Por que reclamo? Quando gravo nos EUA, na TNT, a excelência do trabalho do maquiador é fundamental. Se estava fotografando bem este ano no Oscar foi devido ao cuidado que ele teve). Enfim, é só um registro para testemunhar o apreço e admiração que eu tenho pela classe.
Na minha longa carreira, já encontrei todo tipo de maquiador e me dei bem com todos. Alguns viraram amigos queridos. Mas confesso que nunca tinha visto uma figura tão exuberante, tão notável quanto a  Nikoletta Skarlatos, que é uma mulher linda, uma verdadeira  estrela. Neste momento em que Johnny Depp está em cartaz com  Piratas do Caribe IV ela também  merece os cumprimentos porque foi a maquiadora  pessoal dele, neste filme e nos dois anteriores.
Na verdade, a carreira dela é impressionante e o IMDB lista ao menos 45 títulos, alguns deles blockbusters. Ela confessa que não gosta de trabalhar em filmes tão grandes, que passam meses em produção. Prefere produções menores, onde é possível ter maior liberdade e interferência. Diz que há pouco no Canadá chegou a conversar com o Walter Salles enquanto estava rodando On the Road, na esperança de um projeto futuro. Fernando Meirelles é outro com quem gostaria de trabalhar assim como a indiana Mira Nair.
Nikoleta com personagem do Piratas no Caribe Um encontro com Nikoletta Skarlatos
Naturalmente só tem elogios para Johnny Depp com quem tem uma longa história. O primeiro filme que fizeram juntos foi o projeto mais pessoal do ator, The Brave/O Bravo 97,  justamente o único que ele dirigiu. Conheceu-o na preparação do projeto e isso permitiu que ela ficasse muito amiga e convivesse muito com outra lenda que era amigo de Johnny e só fez o filme por isso, Marlon Brando. Para os dois, só elogios, e como boa amiga, poucas indiscrições.
Como o nome indica, Nikoletta é grega de nascimento, de origem judia e também flertou com a chance de ser cantora e atriz. Tem dois créditos como atriz, o telefilme Max Está em Perigo, 95, como guia turística e Night Train, 2000. Pelo exemplo que vi, se sairia bem nas duas funções.
Mas o fato é que ela deve ser mesmo uma das profissionais mais requisitadas do momento porque também está em cartaz com Thor e no novo Spider Man, embora ela tenha especial carinho pelo novo filme chamado The Imortals, onde ela pode também fazer o designer da maquiagem.
Quem dirige é uma figura muito especial, Tarsem Singh, uma realizador indiano que ficou famoso pelo incrível visual de seus filmes (A Cela , Dublê de  Anjo/The Fall). A estrela é Henry Cavill, que é o novo Superman (bom ator ela confirma, mostrando uma foto onde ele foi inteiramente maquiado, porque sua pele é branca como a de uma toalha de mesa).
henry cavill Um encontro com Nikoletta Skarlatos
Dos outros diretores que trabalhou, tem especial gosto por Michael Mann, com quem fez Miami Vice. Discutimos um pouco sobre o realizador, por quem não tenho tanta admiração. Ela discorda, mas admite que o trabalho de Miami foi muito difícil, quase sempre cenas noturnas e muita coisa se perdeu na montagem. Houve sequências inteiras que foram reduzidas a segundos. Mas é um diretor com quem adoraria voltar a trabalhar.
De Qualquer forma, seu curriculum é invejável, ainda mais para alguém ainda em relativo começo de carreira (incluem também Anjos e Demônios, O Solista, O Aviador, Spangles, Solaris, Vida Bandida, Indiana Jones e o Reino da Caveira do Diabo - portanto tem boa relação com Cate Blanchett).
E por enquanto ainda nenhum Oscar da categoria. Mas não concordou com a escolha deste ano, dando o prêmio para o Lobisomen, segunda ela o vencedor deveria ter sido Barney's Version/A Minha Versão do Amor, em que a barba de Paul Giamatti tinha que ser colocada fio a fio. Falamos muito mais mas não foi o suficiente. Entre abraços combinamos um próximo encontro em Hollywood. Que seja em breve.

Trailer do videogame em Lego de Piratas do Caribe 4



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Clipe oficial da trilha sonora de Piratas do Caribe 4, "The Pirate That Should Not Be" - Rodrigo y Gabriela



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"É bom calçar as botas de Jack Sparrow mais uma vez. Sempre é um privilégio porque ele pode ser quem quiser" - Johnny Depp

[Vídeo] O mais jovem pirata na tripulação de Jack Sparrow



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AS MIL FACES DE JOHNNY DEPP

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HUMOR DA NAHH

The current mood of nahh at nahh