sábado, 24 de abril de 2010

Intimista e cinquentinha - um bate-papo com a figurinista da peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”

Por Letícia González
Beth Filipecki já vestiu atores para dezenas de telenovelas e minisséries da TV Globo, criou looks de época e futuristas e passa os dias entre cabides, blocos de desenho e as aulas que dá na UniRio. Foi dela a tarefa de mergulhar no universo dessa quase lenda da literatura nacional e criar, uma a uma, as roupas que a atriz Beth Goulart veste na peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”.
Fabian
Beth Goulart na pele da escritora: looks ultrafemininos, como os que Clarice usava

A montagem estreou em julho passado e desde o último fim de semana está em cartaz em São Paulo, fazendo a atriz se dividir na ponte aérea - o sucesso esticou a temporada carioca, que ocorre às terças e quintas. No palco, Beth encarna Lispector com uma semelhança visual tremenda: o risco de delineador nos olhos completa o rosto já parecido das duas, com as maçãs do rosto marcantes. O estilo segue o mesmo espírito: vestidos de inspiração cinquentista, com cintura marcada e saia volumosa trazem a escritora para mais perto dos fãs. “Clarice gostava de ser bonita e era feminina”, diz Filipecki.
Onda retrô invade os acessórios e revive os óculos estilo gatinho
Confira a entrevista:
Marie Claire - Como você definiria o estilo de Clarice?
Beth Filipecki -
Ela era muito feminina, foi uma escritora elegante. Ela gostava de ser bonita, pintava as unhas, usava joias. E escrevia para revistas femininas sobre isso, eram coisas engraçadas.

MC - Com esse revival dos anos 50, como você acha que o estilo dela pode ser recriado hoje?
BF -
Pois é, vimos isso no Marc Jacobs (veja a coleção inverno 2010 do estilista para a Louis Vuitton no site da marca), essa volta do anos 50, e isso é uma coisa que a Clarice tem. Mas temos que adaptar. Hoje em dia há materiais mais sofisticados, a variedade aumentou muito. O legal é brincar com as texturas e as cores. O preto é eterno, mas tem o lilás, o roxo, que podem ser usados para deixar o look contemporâneo. Você pode jogar um acessório moderno, deixar o casaquinho de bouclê aberto.
  Reprodução
Alessandra Ambrósio na coleção inverno de Marc Jacobs para Louis Vuitton e os óculos gatinho de Sonia Rykiel: retomada de um estilo eternizado pela jovem Brigitte Bardot
MC - Que peças são fundamentais no guarda-roupa dela?
BF -
Vestido e saia godê (optamos por eles na peça). Esse tipo de vestido está presente em todas as divas, na nouvelle vague francesa, Brigitte Bardot. Todas as mulheres importantes usaram o vestido cache-couer com saia godê. E o colar de pérola, fundamental no universo feminino dos anos 50. O jeito como ela fuma também (é importante), e o sapato de salto alto fino, delicado.

MC - Como foi a pesquisa para fazer esse trabalho?
BF -
Fiz um curso sobre os temas da Clarice na visão da piscicanálise por indicação da Beth (Goulart) e a partir da seleção de textos, eu e a Clarice Fulkeman (professora de literatura da PUC-Rio) fizemos uma decupagem sobre a respiração, vendo passo a passo dos movimentos. Criamos três vestidos, uma saia com camisa, uma capinha e casaquinhos. Nenhuma peça comprada, foram todas desenhadas e costuradas.
Editora Globo
Beth (à esq.) com três clássicos de Clarice: pérolas, cigarro e delineador nos olhos; e a escritora (à dir.): semelhança impressionante
MC - O que essas roupas representam?
BF -
O branco do início é uma página em branco. Depois, vem o contraste, com o preto, e a inserção do vermelho quando ela fala do sensual. A lã é uma material que envolve, como se fosse um casulo, e o cache-couer, o “guarda coração”, está perto do coração. Tudo o que ela vai usando tem esse simbolismo que percorre o corpo. Na parte da entrevista, ela está negra, suntuosa e com a nesga plissada, vermelha.
 Fabian Para montar o figurino da peça, Beth Filipecki foi buscar inspiração nas divas dos anos 50

5 fatos que você não sabia sobre Mia Wasikowska, a Alice do novo filme de Tim Burton

Por Luciana Borges
Dona de um corpo longilíneo e um rosto de formas angelicais, a australiana Mia Wasikowska, de 20 anos, começou sua carreira no cinema de uma maneira invejável. É a Intérprete da jovem Alice, na versão adolescente da notória personagem da literatura criada por Lewis Carroll, em uma obra comandada pelo gênio criativo (e sombrio) de Tim Burton.

Leia mais: Bate-papo com a figurinista da peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”


Editora Globo
Mia Wasikowska apareceu de cabelos curtíssimos no desfile da Burberry, em Londres, em fevereiro deste ano. Ao lado, com Johnny Depp, em uma das premières do filme na Inglaterra

Estrela de “Alice no País das Maravilhas”, é dela a obrigação de carregar a trama e contracenar com verdadeiros experts em papéis esquisitos: Johnny Depp, o Chapeleiro Maluco da trama, e Helena Bonhan-Carter, que vive a temida Rainha de Copas. O filme, que já estreou em diversos lugares do mundo e chega ao Brasil no próximo dia 23 de abril, invadiu todas as áreas da cultura (da decoração até a gastronomia). Enquanto as exibições por aqui não começam, Marie Claire separou cinco fatos que você provavelmente desconhecia sobre essa jovem promessa de Hollywood.

MIA, A INSISTENTE
Nascida em Canberra, capital da Austrália, ela decidiu que queria atuar aos 14 anos de idade. Sem que os pais soubessem, começou a telefonar para agentes de atores em Sidney. Fez uma participação de dois episódios na novela australiana “All Saints”, em 2006, mas só estreou na carreira em grande estilo aos 17 anos, quando conseguiu um papel na série “In Treatment”, da HBO, como uma jovem suicída chamada Sophie.

BAILARINA DEDICADA
A graciosidade de seus gestos é resultado direto dos anos em que praticou balé – dos 9 aos 15. Chegou a treinar cerca de 35 horas por semana. Parou no auge da adolescência, quando percebeu que os excessos cometidos em nome da dança estavam prejudicando seu corpo e sua auto-estima.

ESCOLHIDA POR TIM BURTON
Depois de receber uma indicação ao Independent Spirit Award por sua atuação em “That Evening Sun”, em 2008, a atriz chamou a atenção. A essa altura, a seleção de elenco de “Alice” já estava rolando e ela bateu diversas candidatas pelo papel. Tim Burton queria, desde que começou o projeto, ter um rosto novo para viver a personagem. E assim foi.
Editora Globo
Mia em "Alice no País das Maravilhas" (à esq.), que estreia no próximo dia 23 de abril. Ao lado, a jovem atriz no drama "The Kids Are All Right"
DNA DE ARTISTA
A mãe de Mia Wasikowska é uma fotógrafa holandesa; o pai, um pintor. Com essa herança genética, tirou um ano sábatico quando estava com 18 e foi viajar na companhia dos pais pela Europa para visitar museus e conhecer as principais obras de arte da Holanda.

TALENTO PARA O DRAMA
Após ser catapultada para a fama por conta de “Alice no País das Maravilhas”, Mia deve aparecer nas telas do cinema ainda mais uma vez em 2010. Está no elenco de “The Kids Are All Right” (ainda sem tradução para o português), drama com Anette Benning, Julianne Moore e Mark Ruffalo. Na história, ela é a filha de um casal de lésbicas (Benning e Moore) que decide junto com o irmão trazer o pai doador de esperma (Ruffalo) para conviver com a família. A proximidade com o pai que nunca conheceu se torna polêmica quando começa a pintar um “clima” entre eles.

Brad Pitt passeia de barco com os filhos

Ator foi fotografado se divertindo em Veneza com as crianças
QUEM Online
.Reprodução

Brad Pitt tem se mostrado um verdadeiro paizão. Na mannhã deste sábado (24), o ator foi visto levando os filhos para um passeio de barco em Veneza, na Itália, onde a família toda está passando uma temporada por conta das gravações do filme "O Turista", do qual Angelina Jolie participa. Atencioso, Pitt carregou a filha Zahara no colo, enquanto ajudava as outras crianças a entrar no barco. Estavam com ele Shiloh, Maddox e Pax.


.Reprodução

Johnny e Angelina Jolie nos sets de "The Tourist"

As fotos seguintes foram tiradas ontem a noite em Veneza enquanto Johnny e Angelina Jolie gravavam "The Tourist".

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Todas as fotos

Trilha de ‘Alice’ por Danny Elfman

E finalmente Alice no País das Maravilhas estreou no Brasil hoje!
Com várias mudanças de data e mais de um mês depois da estréia americana, a eternidade acabou!

Já que levou um século pra essa data chegar, metade do filme a gente já conhece, eu pelo menos já decorei todas as falas dos trailers! rs E atire a primeira pedra quem não baixou/ouviu a trilha sonora! :P
Avril Lavigne e Tokio Hotel todo mundo conhece, certo? E eu já falei sobre “Almost Alice” neste post. Mas e Danny Elfman, conhece? Pois bem, pode deixar que eu apresento, já que esse post é dedicado a ele :D

Em termos de “Burtonland,” digamos que o Elfman seja um Johnny Depp compositor. “Alice” é o 7º filme que Tim Burton faz em parceria com Johnny. Com Danny Elfman é o 12º!
12 trilhas sonoras memoráveis com assinatura própria, é fácil identificar uma composição que foi resultado de Burton + Elfman. Pra ter uma ideia o primeiro filme em que trabalharam juntos foi em 1985 (A Grande Aventura de Pee-Wee). Não acredita? Então olha essa foto (quem diria, a cabeleira do Tim demorou anos para ficar na altura atual rsrsrs *.* )

Portanto vamos ao que interessa, ouça algumas das faixas mais marcantes (e também minhas preferidas, porque ninguém é de ferro xD ) compostas por Danny Elfman em filmes de Tim Burton e, é claro, estrelados por Johnny Depp!

Edward Mãos de Tesoura:






Quem acertar de que filme essa música é, ganha um chocolate! hehe





E uma da animação ‘A Noiva Cadáver’:





Como chave de ouro: Alice no País das Maravilhas! *.*


Até a próxima! =**
@Patty posted under Equip

‘Alice’ volta às livrarias em versões de luxo, mangá e até cordel

G1 lista 10 opções para se aventurar pelo ‘País das Maravilhas’.
Especialista aponta razões que fazem obra de Carroll se manter popular.

Caio Terreran Do G1, em São Paulo
A personagem Alice, em ilustração assinada pelo artista John 
Tenniel.A personagem Alice, em ilustração assinada
pelo artista John Tenniel. (Foto: Divulgação)
Aos 145 anos, Alice está em todo lugar. De carona no blockbuster que Tim Burton preparou para a Disney, a história infantil criada em 1865 pelo escritor Lewis Carroll volta a marcar presença nas livrarias do país em um punhado de formatos e interpretações.
Destacados em nichos separados nas lojas, é possível encontrar desde a edição clássica do livro, que reúne as duas partes da história - “As aventuras de Alice no País das Maravilhas” e “Através do espelho” – e conta com as ilustrações originais de John Tenniel, até uma versão luxuosa renovada, com ilustrações de Luiz Zerbini e tradução do historiador Nicolau Sevcenko.

Há ainda edições especiais da obra para crianças, com páginas que “saltam” do livro, passando por guias visuais para acompanhar o filme de Burton, até versões em mangá e cordel de “Alice” (veja infográfico abaixo).
Mais que um conto de fadas
Com pitadas de surrealismo e nonsense, a saga da garota que despenca em um buraco no jardim e acorda em um mundo fantástico se mostra ainda hoje um tema contemporâneo e atraente, defende a professora de literatura da Universidade de São Paulo Maria dos Prazeres Mendes.
"'Alice no País das Maravilhas' é um clássico", categoriza Maria dos Prazeres, especializada em literatura infantil e juvenil. "[No livro] Carroll constrói uma linguagem inovadora, com marcas imensas de absurdo, que resgata a necessidade de uma adolescente em conhecer-se, adentrar a aventura da descoberta."
Para a professora, é partindo desse ponto comum a todos - a necessidade de se desvendar e entender - que a obra se mantém atraente para todas as gerações. "'Alice' não se equipara a contos de fadas. O efeito cômico, burlesco e popular, explicado em notas, continua atual e universal", garante.
Pop que remete ao clássico
O interesse dos leitores por "Alice" não é recente. Livrarias vêm observando crescimento na procura por livros da personagem desde o ano passado. “Foi a partir de setembro, bem antes de o filme ter data de lançamento ou mais informações divulgadas, que notamos um aumento na procura”, conta o responsável por compras da Livraria Cultura Rodrigo Cardoso.
“É interessante ver que hoje há um caminho inverso ao que era percorrido anteriormente: agora, em vez de um filme ‘vir’ do livro, é o livro que tem seu apelo ressuscitado pelo cinema. Enxergamos isso acontecendo até com gêneros: ‘Crepúsculo’, por exemplo, fez subir as vendas de ‘O morro dos ventos uivantes’”, revela Cardoso.
“O universo de partida é pop, mas leva o leitor, geralmente adolescente, a travar contato com obras clássicas e de qualidade”. Segundo Cardoso, desde o começo do ano toda filial da rede de livrarias montou um espaço apenas com livros baseados na mais famosa criação de Carroll.
Movimento semelhante foi feito na Livraria da Vila – que criou uma vitrine especial para “Alice” em sua unidade no bairro de Pinheiros (na zona oeste de São Paulo). “Como muitas editoras têm direitos sobre a história, foi grande o número de lançamentos que recebemos. Dar destaque foi a forma encontrada para contemplar tantas novidades”, diz o funcionário de marketing da empresa Júlio César Brugnari.
E o estoque, inclusive, já foi reforçado prevendo uma procura maior após a estreia do filme, adianta.

Bruno Gagliasso assiste a "Alice no País das Maravilhas": "Lindo filme"

O ator conferiu a produção dirigida por TIm Burtom, na sexta-feira (23)
QUEM Online
Orlando Oliveira / 
AgNews
Bruno Gagliasso foi ao cinema, na sexta-feira (23)
Bruno Gagliasso não resistiu e foi conferir a estreia do longa "Alice no País das Maravilhas", na sexta-feira (23). Após assistir à produção, o ator comentou sobre o que viu. "Lindo filme. (Ponto)", escreveu ele, no Twitter.
Horas antes, ele se mostrou ansioso para ver o longa estrelado por Johnny Depp e Anne Hathaway. Hj (sic) estreia 'Alice no pais das maravilhas' com Johnny Deep. Não perco por nada", avisou.
Nos Estados Unidos, Britney Spears também usou o Twitter para contar o que achou da produção desenvolvida pelos estúdios Disney. “Eu vi ‘Alice no País das Maravilhas’. É muito bom!”, postou.
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