O vídeo abaixo mostra no começo e no final algumas imagens de Johnny chegando ao Japão para a Premiere de Alice no País das Maravilhas, ainda no aeroporto, sendo recepcionado pelos fãs, que de acordo com a organização do evento eram mais de 1000.
ohnny: ''Não há recepção mais calorosa em nenhum outro lugar.''
''Sim, meus filhos viram o filme. Eles acharam o Chapeleiro Maluco insano, acharam que eu era louco. [risos] Mas gostaram, como um louco divertido.''
''A razão de podermos trabalhar, de fazermos um filme é apenas porque vocês nos permitem. Obrigado.''
Já o vídeo a seguir foi gravado na coletiva de imprensa do filme, com Johnny e Tim Burton:
Pergunta: O que fariam se caíssem no buraco do Coelho?]
Johnny: ''Ficaria lá. [risos] Apenas ficaria...''
Tim: ''Fiquei lá por dois anos, então estou pronto para sair. [risos]''
Johnny: ''Para mim, toda vez que você pode se esconder atrás de um personagem, revelar partes de si mesmo é mais fácil, muito mais fácil, se você está por trás dessa maquiagem. (*) Para mim a maquiagem é uma grande parte, você pode se disfarçar, pois ao mesmo tempo, uma de suas grandes responsabilidades... não apenas do diretor, sua, ou do filme, mas uma das grandes responsabilidades é tentar algo diferente toda vez, para o público. Sua grande responsabilidade é não entediar o público, mantê-lo interessado.
Obrigado.''
Tim: ''Há certos momentos de transição na vida. Você vai de criança à adulto e tem que lidar com muitos problemas. Lembro-me de quando tinha 19 anos que eu não me encaixava na sociedade, às pessoas ao meu redor. E você pensa nas coisas e cai em seu próprio buraco do Coelho para descobrir quem é. E essa foi uma maneira interessante de conectar todos esses personagens.''
Johnny: ''Pode ser, mas para mim, seu principal trabalho como ator é observar as pessoas e há tantas coisas interessantes para ver, coisas interessantes para absorver e guardar para depois que, até agora, não corro o risco de me repetir, pelo menos acho que não. [Meus personagens] são muito diferentes. Há muitas possibilidades por aí e eu apenas amo observar as pessoas, roubando partes de seu comportamento padrão.''
*Johnny cita algumas pessoas que admira, como Marlon Brando. Os outros nomes não tenho certeza, então prefiro não arriscar.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Filmagens de 'Piratas do Caribe 4' começam em junho
Pouco antes de receber o prêmio pelo conjunto de sua obra, na noite de encerramento do ShoWest, o produtor Jerry Bruckheimer anunciou que as filmagens de 'Piratas do Caribe - Em Marés Estranhas' começam em junho.
“Ainda não tomamos a decisão se será em 3D”, disse Bruckheimer.
Geoffrey Rush, Penélope Cruz e Ian McShane estão confirmados no elenco.
Rush volta a viver o malvado Capitão Barbossa e Cruz será a filha do Barba Negra, vivido por McShane.
Na sequência, Barba Negra e o Capitão Jack Sparrow vão lutar para ver quem consegue descobrir primeiro a mítica Fonte da Juventude e a cidade perdida de Atlantis.
A nova trilogia teria pitadas de ficção-científica, inspirados em obras do escritor Jules Verne, como 'Vinte Mil léguas submarinas'.
O diretor Rob Marshall ('Chicago') substitui Gore Verbinski na direção.
A Disney marcou a data de lançamento de 'Piratas do Caribe - Em Marés Estranhas' para 20 de maio de 2011.
“Ainda não tomamos a decisão se será em 3D”, disse Bruckheimer.
Geoffrey Rush, Penélope Cruz e Ian McShane estão confirmados no elenco.
Rush volta a viver o malvado Capitão Barbossa e Cruz será a filha do Barba Negra, vivido por McShane.
Na sequência, Barba Negra e o Capitão Jack Sparrow vão lutar para ver quem consegue descobrir primeiro a mítica Fonte da Juventude e a cidade perdida de Atlantis.
A nova trilogia teria pitadas de ficção-científica, inspirados em obras do escritor Jules Verne, como 'Vinte Mil léguas submarinas'.
O diretor Rob Marshall ('Chicago') substitui Gore Verbinski na direção.
A Disney marcou a data de lançamento de 'Piratas do Caribe - Em Marés Estranhas' para 20 de maio de 2011.
'Não me sinto nem um pouco sexy', diz galã de 'Crepúsculo'
Robert Pattinson diz que pessoas 'preferem a ilusão'.
Ator lançou novo filme, 'Lembranças', em Londres.
O ator Robert Pattinson, que tem feito as fãs dos filmes da saga "Crepúsculo" suspirarem nas salas de cinema, disse durante o lançamento do filme "Lembranças", em Londres, que não se acha sexy. A declaração foi publicada nesta quinta-feira (17) pelo tabloide "The Sun".
"Eu não me sinto nem um pouco sexy. Eu não me sinto à vontade com esse papo. As pessoas dizem, mas eu nunca pensei assim", afirmou o galã, que chegou a ser eleito o homem mais sexy do mundo em uma votação em agosto passado, à frente de nomes como Brad Pitt e Johnny Depp.
"É engraçado que mesmo as garotas que pensam assim, se você conversar com elas por cinco minutos, a ilusão vai embora. Mas as pessoas tendem a preferir a ilusão", completou o ator, que na vida real namora a atriz Kristen Stewart, com quem faz par romântico nas cenas de "Crepúsculo".
Em "Lembranças", Pattinson interpreta um jovem rebelde, com ares de James Dean.
Ator lançou novo filme, 'Lembranças', em Londres.
Do G1, em São Paulo
O ator Robert Pattinson chega para première de seu novo filme em Londres (Foto: Joel Ryan/AP)
"Eu não me sinto nem um pouco sexy. Eu não me sinto à vontade com esse papo. As pessoas dizem, mas eu nunca pensei assim", afirmou o galã, que chegou a ser eleito o homem mais sexy do mundo em uma votação em agosto passado, à frente de nomes como Brad Pitt e Johnny Depp.
"É engraçado que mesmo as garotas que pensam assim, se você conversar com elas por cinco minutos, a ilusão vai embora. Mas as pessoas tendem a preferir a ilusão", completou o ator, que na vida real namora a atriz Kristen Stewart, com quem faz par romântico nas cenas de "Crepúsculo".
Em "Lembranças", Pattinson interpreta um jovem rebelde, com ares de James Dean.
Pattinson encara as fãs que, em referência ao seu papel como vampiro Edward, em 'Crepúsculo', pedem: 'Morda-me, Edward!' (Foto: Joel Ryan/AP)
O G1 já viu: Tim Burton inventa uma terceira via para 'Alice' Filme cria episódios e mistura elementos dos dois livros de Lewis Carroll. Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.
Filme cria episódios e mistura elementos dos dois livros de Lewis Carroll.
Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.
O elevador até o oitavo andar de um shopping em São Paulo funcionava como uma espécie de avesso da toca do coelho que mergulha a jovem Alice em suas aventuras subterrâneas. Os poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de subi-lo na manhã desta terça-feira (23) puderam conferir em primeira mão no Brasil o que Tim Burton guardava do lado de lá, em seu "Alice no País das Maravilhas".
ATENÇÃO! ESTE TEXTO PODE CONTER SPOILERS!
De cara, é necessário desfazer um possível mal-entendido: a versão que o diretor de "Edward Mãos-de-tesoura" e "O estranho mundo de Jack" traz às telas em 3D é uma adaptação significativamente livre e razoavelmente misturada dos dois livros originais que contam as histórias da personagem de Lewis Carroll - "As aventuras de Alice no País das Maravilhas", de 1865, e sua continuação, "Através do espelho", lançada sete anos depois.
Diferentemente do que ocorre no primeiro livro ou mesmo nas dezenas de adaptações da obra para o cinema e a TV, o "Alice" de Burton começa com um rápido flashback da personagem ainda criança pedindo socorro ao pai após ter enfrentado mais um de seus pesadelos. Minutos depois, estamos em uma ensolarada festa aristocrática, e Alice, agora adolescente, está prestes a ser pedida em casamento. A passagem não está no texto de Carroll, mas não é preciso muito para imaginar que a menina preferiria mil vezes seguir um misterioso coelho branco de colete através de um buraco que não sabe onde vai dar a se casar com um babaca de sangue azul chamado Hamish.
E é exatamente isso o que acontece.
Lá embaixo, no Mundo Subterrâneo desenhado por Burton, Alice é recebida por uma galeria de personagens familiares que dizem lembrar-se dela de outra visita - na verdade, nomes como o Chapeleiro Louco, o Gato Risonho e a Lebre de Março foram vistos pela menina no primeiro romance; já figuras como Jaguadarte, a Rainha Vermelha e os gêmeos Tweedledum e Tweedledee só seriam conhecidos por Alice em "Através do Espelho".
Pois o que Burton faz, em uma espécie de terceira via da história, é juntá-los todos em uma trama só na qual Alice é uma espécie de salvadora reencarnada. Todos parecem conhecer Alice - ou ao menos a sua lenda -, mas a garota não se lembra de nada.
Como já era de se esperar, na transposição de uma obra riquíssima como a de Carroll de uma mídia para outra, o diretor teve de optar por alguns episódios em detrimento de outros. Assim, vemos o encontro com a lagarta que fuma um narguilé e a partida de críquete no jardim em que flamingos são usados como tacos e ouriços fazem as vezes de bola, mas ficam de fora passagens memoráveis como o diálogo de Alice com o homem-ovo Humpty-Dumpty ou a luta do Leão e do Unicórnio. Outras são completamente inventadas.
Seja como for, Burton preserva da obra original os divertidos jogos de palavras, as recorrentes brincadeiras com a proporção dos personagens - representada, entre outros, pelo estica-e-puxa da própria Alice - e principalmente a riquíssima imaginação do escritor infantil.
A absoluta falta de realismo de Carroll, como já se esperava, casa bem com o estilo visual de Burton, que aqui segue em seus tons sombrios, de maquiagens carregadas e cenários expressionistas. Mas o uso pouco impressionante dos recursos 3D, a animação por computador e a falta de originalidade em algumas cenas de perseguição à la "Avatar" ou "O senhor dos anéis" não jogam muito a favor do diretor - conhecido justamente por suas opções estéticas mais tradicionais no campo dos desenhos.
O coringa na manga deste "Alice" versão 2010 está justamente em seu elenco de atores em carne-e-osso. Helena Bonham Carter - mulher do diretor - está perfeita no papel da histérica e malvada Rainha Vermelha. Com seu corpinho diminuto e cabeçorra gigante, ela rouba a cena à cada aparição no filme. Johnny Depp também se destaca como Chapeleiro Louco. Com grandes olhos de gato e cabeleira cor de fogo, seu personagem alterna momentos de graça e de doçura com surtos ameaçadores de fúria - é a loucura em pessoa.
E tem Alice, claro. Aposta mais arriscada de Burton, a jovem e ainda pouco experiente atriz Mia Wasikowska até que se sai bem na pele da heroína principal. Se não pela carga dramática exigida, a atriz de 20 anos, jeitinho de menina, sobrancelha zero e porte de modelo de passarela tem as medidas perfeitas para o desfile de figurinos que veste no filme - o G1 contou ao menos sete trocas de roupa, de vestidos dignos da alta-costura e camisolas rendadas a uma pesada armadura de lata usada por ela na cena final.
Dado que a história e os personagens são razoavelmente conhecidos, são esses detalhes visuais que fazem a viagem de Burton pelo "País das Maravilhas" valer a pena. Mas, quando se chega ao final do filme, a sensação que sobra para quem acompanhou cada fotografia, teaser ou trailer divulgados pela Disney nos meses que antecederam a primeira exibição do filme é a de que talvez todas essas cartas tenham sido colocadas sobre a mesa cedo demais. A estreia tardia no Brasil, prevista só para daqui a um mês, também não ajuda.
Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.
Diego Assis Do G1, em São Paulo
A atriz Mia Wasikowska prestes a mergulhar na toca do coelho em 'Alice no País das Maravilhas', de Tim Burton (Foto: Divulgação)
ATENÇÃO! ESTE TEXTO PODE CONTER SPOILERS!
De cara, é necessário desfazer um possível mal-entendido: a versão que o diretor de "Edward Mãos-de-tesoura" e "O estranho mundo de Jack" traz às telas em 3D é uma adaptação significativamente livre e razoavelmente misturada dos dois livros originais que contam as histórias da personagem de Lewis Carroll - "As aventuras de Alice no País das Maravilhas", de 1865, e sua continuação, "Através do espelho", lançada sete anos depois.
E é exatamente isso o que acontece.
Lá embaixo, no Mundo Subterrâneo desenhado por Burton, Alice é recebida por uma galeria de personagens familiares que dizem lembrar-se dela de outra visita - na verdade, nomes como o Chapeleiro Louco, o Gato Risonho e a Lebre de Março foram vistos pela menina no primeiro romance; já figuras como Jaguadarte, a Rainha Vermelha e os gêmeos Tweedledum e Tweedledee só seriam conhecidos por Alice em "Através do Espelho".
A lagarta azul que fuma narguilé sobre um cogumelo é um dos personagens do primeiro livro (Foto: Divulgação)
Como já era de se esperar, na transposição de uma obra riquíssima como a de Carroll de uma mídia para outra, o diretor teve de optar por alguns episódios em detrimento de outros. Assim, vemos o encontro com a lagarta que fuma um narguilé e a partida de críquete no jardim em que flamingos são usados como tacos e ouriços fazem as vezes de bola, mas ficam de fora passagens memoráveis como o diálogo de Alice com o homem-ovo Humpty-Dumpty ou a luta do Leão e do Unicórnio. Outras são completamente inventadas.
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A absoluta falta de realismo de Carroll, como já se esperava, casa bem com o estilo visual de Burton, que aqui segue em seus tons sombrios, de maquiagens carregadas e cenários expressionistas. Mas o uso pouco impressionante dos recursos 3D, a animação por computador e a falta de originalidade em algumas cenas de perseguição à la "Avatar" ou "O senhor dos anéis" não jogam muito a favor do diretor - conhecido justamente por suas opções estéticas mais tradicionais no campo dos desenhos.
Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha (Foto: Divulgação)
E tem Alice, claro. Aposta mais arriscada de Burton, a jovem e ainda pouco experiente atriz Mia Wasikowska até que se sai bem na pele da heroína principal. Se não pela carga dramática exigida, a atriz de 20 anos, jeitinho de menina, sobrancelha zero e porte de modelo de passarela tem as medidas perfeitas para o desfile de figurinos que veste no filme - o G1 contou ao menos sete trocas de roupa, de vestidos dignos da alta-costura e camisolas rendadas a uma pesada armadura de lata usada por ela na cena final.
Dado que a história e os personagens são razoavelmente conhecidos, são esses detalhes visuais que fazem a viagem de Burton pelo "País das Maravilhas" valer a pena. Mas, quando se chega ao final do filme, a sensação que sobra para quem acompanhou cada fotografia, teaser ou trailer divulgados pela Disney nos meses que antecederam a primeira exibição do filme é a de que talvez todas essas cartas tenham sido colocadas sobre a mesa cedo demais. A estreia tardia no Brasil, prevista só para daqui a um mês, também não ajuda.
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