quarta-feira, 24 de março de 2010

Vídeos de Johnny no Japão

O vídeo abaixo mostra no começo e no final algumas imagens de Johnny chegando ao Japão para a Premiere de Alice no País das Maravilhas, ainda no aeroporto, sendo recepcionado pelos fãs, que de acordo com a organização do evento eram mais de 1000.





ohnny: ''Não há recepção mais calorosa em nenhum outro lugar.''

''Sim, meus filhos viram o filme. Eles acharam o Chapeleiro Maluco insano, acharam que eu era louco. [risos] Mas gostaram, como um louco divertido.''

''A razão de podermos trabalhar, de fazermos um filme é apenas porque vocês nos permitem. Obrigado.''

Já o vídeo a seguir foi gravado na coletiva de imprensa do filme, com Johnny e Tim Burton:





Pergunta: O que fariam se caíssem no buraco do Coelho?]
Johnny: ''Ficaria lá. [risos] Apenas ficaria...''
Tim: ''Fiquei lá por dois anos, então estou pronto para sair. [risos]''

Johnny: ''Para mim, toda vez que você pode se esconder atrás de um personagem, revelar partes de si mesmo é mais fácil, muito mais fácil, se você está por trás dessa maquiagem. (*) Para mim a maquiagem é uma grande parte, você pode se disfarçar, pois ao mesmo tempo, uma de suas grandes responsabilidades... não apenas do diretor, sua, ou do filme, mas uma das grandes responsabilidades é tentar algo diferente toda vez, para o público. Sua grande responsabilidade é não entediar o público, mantê-lo interessado.
Obrigado.''

Tim: ''Há certos momentos de transição na vida. Você vai de criança à adulto e tem que lidar com muitos problemas. Lembro-me de quando tinha 19 anos que eu não me encaixava na sociedade, às pessoas ao meu redor. E você pensa nas coisas e cai em seu próprio buraco do Coelho para descobrir quem é. E essa foi uma maneira interessante de conectar todos esses personagens.''

Johnny: ''Pode ser, mas para mim, seu principal trabalho como ator é observar as pessoas e há tantas coisas interessantes para ver, coisas interessantes para absorver e guardar para depois que, até agora, não corro o risco de me repetir, pelo menos acho que não. [Meus personagens] são muito diferentes. Há muitas possibilidades por aí e eu apenas amo observar as pessoas, roubando partes de seu comportamento padrão.''

*Johnny cita algumas pessoas que admira, como Marlon Brando. Os outros nomes não tenho certeza, então prefiro não arriscar. :wink:

Filmagens de 'Piratas do Caribe 4' começam em junho

Pouco antes de receber o prêmio pelo conjunto de sua obra, na noite de encerramento do ShoWest, o produtor Jerry Bruckheimer anunciou que as filmagens de 'Piratas do Caribe - Em Marés Estranhas' começam em junho.
“Ainda não tomamos a decisão se será em 3D”, disse Bruckheimer.
Geoffrey Rush, Penélope Cruz e Ian McShane estão confirmados no elenco.
Rush volta a viver o malvado Capitão Barbossa e Cruz será a filha do Barba Negra, vivido por McShane.
Na sequência, Barba Negra e o Capitão Jack Sparrow vão lutar para ver quem consegue descobrir primeiro a mítica Fonte da Juventude e a cidade perdida de Atlantis.
A nova trilogia teria pitadas de ficção-científica, inspirados em obras do escritor Jules Verne, como 'Vinte Mil léguas submarinas'.
O diretor Rob Marshall ('Chicago') substitui Gore Verbinski na direção.
A Disney marcou a data de lançamento de 'Piratas do Caribe - Em Marés Estranhas' para 20 de maio de 2011.

'Não me sinto nem um pouco sexy', diz galã de 'Crepúsculo'

Robert Pattinson diz que pessoas 'preferem a ilusão'.
Ator lançou novo filme, 'Lembranças', em Londres.
Do G1, em São Paulo




O ator Robert Pattinson chega para première de seu novo filme em Londres (Foto: Joel Ryan/AP)

O ator Robert Pattinson, que tem feito as fãs dos filmes da saga "Crepúsculo" suspirarem nas salas de cinema, disse durante o lançamento do filme "Lembranças", em Londres, que não se acha sexy. A declaração foi publicada nesta quinta-feira (17) pelo tabloide "The Sun".

"Eu não me sinto nem um pouco sexy. Eu não me sinto à vontade com esse papo. As pessoas dizem, mas eu nunca pensei assim", afirmou o galã, que chegou a ser eleito o homem mais sexy do mundo em uma votação em agosto passado, à frente de nomes como Brad Pitt e Johnny Depp.

"É engraçado que mesmo as garotas que pensam assim, se você conversar com elas por cinco minutos, a ilusão vai embora. Mas as pessoas tendem a preferir a ilusão", completou o ator, que na vida real namora a atriz Kristen Stewart, com quem faz par romântico nas cenas de "Crepúsculo".

Em "Lembranças", Pattinson interpreta um jovem rebelde, com ares de James Dean.

Foto: Joel Ryan/AP

Pattinson encara as fãs que, em referência ao seu papel como vampiro Edward, em 'Crepúsculo', pedem: 'Morda-me, Edward!' (Foto: Joel Ryan/AP)

O G1 já viu: Tim Burton inventa uma terceira via para 'Alice' Filme cria episódios e mistura elementos dos dois livros de Lewis Carroll. Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.

Filme cria episódios e mistura elementos dos dois livros de Lewis Carroll.
Destaque são as atuações de Helena Bonham Carter e de Johnny Depp.
Diego Assis Do G1, em São Paulo
O elevador até o oitavo andar de um shopping em São Paulo funcionava como uma espécie de avesso da toca do coelho que mergulha a jovem Alice em suas aventuras subterrâneas. Os poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de subi-lo na manhã desta terça-feira (23) puderam conferir em primeira mão no Brasil o que Tim Burton guardava do lado de lá, em seu "Alice no País das Maravilhas".
 
Foto: Divulgação

A atriz Mia Wasikowska prestes a mergulhar na toca do coelho em 'Alice no País das Maravilhas', de Tim Burton (Foto: Divulgação)


ATENÇÃO! ESTE TEXTO PODE CONTER SPOILERS!

De cara, é necessário desfazer um possível mal-entendido: a versão que o diretor de "Edward Mãos-de-tesoura" e "O estranho mundo de Jack" traz às telas em 3D é uma adaptação significativamente livre e razoavelmente misturada dos dois livros originais que contam as histórias da personagem de Lewis Carroll - "As aventuras de Alice no País das Maravilhas", de 1865, e sua continuação, "Através do espelho", lançada sete anos depois.


Diferentemente do que ocorre no primeiro livro ou mesmo nas dezenas de adaptações da obra para o cinema e a TV, o "Alice" de Burton começa com um rápido flashback da personagem ainda criança pedindo socorro ao pai após ter enfrentado mais um de seus pesadelos. Minutos depois, estamos em uma ensolarada festa aristocrática, e Alice, agora adolescente, está prestes a ser pedida em casamento. A passagem não está no texto de Carroll, mas não é preciso muito para imaginar que a menina preferiria mil vezes seguir um misterioso coelho branco de colete através de um buraco que não sabe onde vai dar a se casar com um babaca de sangue azul chamado Hamish.

E é exatamente isso o que acontece.

Lá embaixo, no Mundo Subterrâneo desenhado por Burton, Alice é recebida por uma galeria de personagens familiares que dizem lembrar-se dela de outra visita - na verdade, nomes como o Chapeleiro Louco, o Gato Risonho e a Lebre de Março foram vistos pela menina no primeiro romance; já figuras como Jaguadarte, a Rainha Vermelha e os gêmeos Tweedledum e Tweedledee só seriam conhecidos por Alice em "Através do Espelho".

A lagarta azul que fuma narguilé sobre um cogumelo é um dos personagens do primeiro livro (Foto: Divulgação)

Pois o que Burton faz, em uma espécie de terceira via da história, é juntá-los todos em uma trama só na qual Alice é uma espécie de salvadora reencarnada. Todos parecem conhecer Alice - ou ao menos a sua lenda -, mas a garota não se lembra de nada.

Como já era de se esperar, na transposição de uma obra riquíssima como a de Carroll de uma mídia para outra, o diretor teve de optar por alguns episódios em detrimento de outros. Assim, vemos o encontro com a lagarta que fuma um narguilé e a partida de críquete no jardim em que flamingos são usados como tacos e ouriços fazem as vezes de bola, mas ficam de fora passagens memoráveis como o diálogo de Alice com o homem-ovo Humpty-Dumpty ou a luta do Leão e do Unicórnio. Outras são completamente inventadas.

Seja como for, Burton preserva da obra original os divertidos jogos de palavras, as recorrentes brincadeiras com a proporção dos personagens - representada, entre outros, pelo estica-e-puxa da própria Alice - e principalmente a riquíssima imaginação do escritor infantil.

A absoluta falta de realismo de Carroll, como já se esperava, casa bem com o estilo visual de Burton, que aqui segue em seus tons sombrios, de maquiagens carregadas e cenários expressionistas. Mas o uso pouco impressionante dos recursos 3D, a animação por computador e a falta de originalidade em algumas cenas de perseguição à la "Avatar" ou "O senhor dos anéis" não jogam muito a favor do diretor - conhecido justamente por suas opções estéticas mais tradicionais no campo dos desenhos.
 

Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha (Foto: Divulgação)

O coringa na manga deste "Alice" versão 2010 está justamente em seu elenco de atores em carne-e-osso. Helena Bonham Carter - mulher do diretor - está perfeita no papel da histérica e malvada Rainha Vermelha. Com seu corpinho diminuto e cabeçorra gigante, ela rouba a cena à cada aparição no filme. Johnny Depp também se destaca como Chapeleiro Louco. Com grandes olhos de gato e cabeleira cor de fogo, seu personagem alterna momentos de graça e de doçura com surtos ameaçadores de fúria - é a loucura em pessoa.

E tem Alice, claro. Aposta mais arriscada de Burton, a jovem e ainda pouco experiente atriz Mia Wasikowska até que se sai bem na pele da heroína principal. Se não pela carga dramática exigida, a atriz de 20 anos, jeitinho de menina, sobrancelha zero e porte de modelo de passarela tem as medidas perfeitas para o desfile de figurinos que veste no filme - o G1 contou ao menos sete trocas de roupa, de vestidos dignos da alta-costura e camisolas rendadas a uma pesada armadura de lata usada por ela na cena final.

Dado que a história e os personagens são razoavelmente conhecidos, são esses detalhes visuais que fazem a viagem de Burton pelo "País das Maravilhas" valer a pena. Mas, quando se chega ao final do filme, a sensação que sobra para quem acompanhou cada fotografia, teaser ou trailer divulgados pela Disney nos meses que antecederam a primeira exibição do filme é a de que talvez todas essas cartas tenham sido colocadas sobre a mesa cedo demais. A estreia tardia no Brasil, prevista só para daqui a um mês, também não ajuda.

AS MIL FACES DE JOHNNY DEPP

JOHNNY DEPP

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