sábado, 28 de novembro de 2009

CANTINHO DO VINI

o VINI,é ums ds pessoas mais legais que conheci ,professsor de música,tem um talento impressionante..
Tem um bom gosto maravilhoso para músicas lindas e filmes melosos 
Lembra EM ALGUM LUGAR DO PASSADO?
pensei que vc não fosse gostar do filme.mas adorou e pela música do filme..
VINI,espero que vc goste dessa homenagem ..
Resolvi falar de um compositor que é seu ídolo :

 
LUDWIG VAN BEETHOVEN... o meninu naum é fraco naum  rsrs
 

 Beethoven


b e e t h o v e n   
(1770-1827) Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn (Alemanha), em 16 de dezembro de 1770, descendente de uma família de remota origem holandesa, cujo sobrenome significava ‘horta de beterrabas’ e no qual a partícula van, não indicava nenhuma nobreza. Seu avô, também chamado Luís, foi maestro de capela do príncipe eleitor de Bonn. O pai de Beethoven, Johann, foi tenor nessa mesma capela. Pretendeu amestrá-lo como menino prodígio no piano, mas era um homem fraco, inculto e rude, que terminou consumido pelo alcoolismo. Beethoven teve infância infeliz.
Aos oito anos de idade apresentou um concerto para cravo. Em uma carta pública de 1780, Christian Gottlob Neefe afirmava que o seu discípulo, Beethoven, de dez anos, dominava todo o repertório de J.S.Bach e o apresentava como um segundo Mozart.
Beethoven fez os primeiros estudos em Bonn sob a orientação de Neefe (1781), tornando-se organista-assistente da capela eleitoral (1784). Iniciou sua carreira de compositor com alguns lieder, três sonatas para piano e uns quartetos para piano e cordas. Sua fama começou a transcender e o príncipe eleitor o enviou para Viena. Maximiliano, arquiduque da Áustria, subsidiou seus estudos.
Foi uma viagem pouco proveitosa, pois Beethoven teve de voltar em pouco tempo para assistir a morte da mãe. Mesmo assim, chegou a conhecer Mozart já doente, absorto pela composição de Don Giovanni. Em Bonn, Beethoven atravessou um período de grandes dificuldades financeiras.
Pouco tempo depois, Haydn leu algumas de suas obras e convidou a voltar para Viena para seguir ‘estudos vigiados’ com ele. Também tomou lições com Albrechtsberg e Salieri. Exibia-se como pianista virtuose nos salões aristocráticos. Apesar das suas maneiras rudes e do seu republicanismo ostensivo, sempre esteve Beethoven generosamente protegido pela alta sociedade vienense (o arquiduque Rodolfo, as famílias Brunswick e Lichnowsky, o conde Rasumovsky etc.). Melhorou de posição social e formação musical pela ajuda de mecenas, que em 1792 lhe possibilitaram a mudança definitiva para Viena.
Em 1795 Beethoven publicou o sua primeira obra, integrada pelos Trios para piano Op. 1 (3). Obras que, como as Sonatas para piano Op. 2, mostravam a personalidade (embora não ainda o gênio) de seu criador. Esse gênio começou a se revelar só anos depois, em seu Op. 7 e Op. 10.
Os últimos anos do século XVIII parece ter sido a época mais feliz da desditosa vida de Beethoven: o sucesso profissional, a proteção e lisonja dos poderosos, as amizades profundas, talvez o amor. Embora várias figuras femininas tenham cruzado a sua vida, provavelmente a única realmente importante tenha sido a ‘jovem amada’, Giulietta Guicciardi, cujos 17 anos e encanto fútil conquistaram Viena, e a quem o compositor dedicou a sua Sonata ao luar.
Também foi nessa época (1801) que se instalou em Beethoven uma crescente surdez, que em pouco tempo se tornaria irreversível. Desesperado, Beethoven redigiu em Heiligenstadt, então subúrbio de Viena, seu testamento, decidido a suicidar-se. A crise foi, porém, superada e, sendo parcial sua surdez, o compositor ainda pôde continuar a sua carreira. Como ele mesmo descreveu, ‘foi a arte, e só a arte, que me salvou’. Beethoven utilizava uma corneta para atenuar sua surdez, antes de ter de usar os cadernos de anotações.
Foi o tempo de sua única ópera, Fidélio, exaltação do amor conjugal, das grandes Sonatas para piano - Patéticae Apaixonado, dos monumentais concertos, dos quartetos para cordas do período médio; o tempo, principalmente, das obras que lhe deram maior popularidade, suas revolucionárias sinfonias e, em especial, a Sinfonia n.º 5. Os membros da aristocracia austríaca, lhe concederam em 1809, uma pensão vitalícia. Sua carreira pública chegou ao ponto culminante em 1814, por ocasião do Congresso de Viena.
Depois desses sucessos, a surdez começou a piorar, isolando o mestre quase totalmente do mundo. A carência afetiva o levou a se trancar cada vez mais dentro de si mesmo. Seus últimos anos também se viram amargurados pela saúde precária, dificuldades financeiras e, principalmente, pelos problemas com seu sobrinho Karl, os quais, indiretamente, foram a causa da sua morte: após uma discussão, Beethoven saiu de casa no meio de uma tempestade, contraindo uma pneumonia que pôs fim a seus dias em 26 de março de 1827. O cortejo fúnebre contou com uma impressionante multidão de 20.000 pessoas, coisa inusual em uma Viena que produzia gênios e depois, como com Mozart, dava-lhe as costas.
Beethoven impressionou os contemporâneos, além de sua arte, pelas manifestações rudes de sua independência pessoal. Em torno de sua forte personalidade formaram-se lendas, destinadas a salientar os sofrimentos e a grandeza do homem titânico, chegando a falsear a perspectiva biográfica. A famosa carta (sem data e sem endereço) à ‘amada imortal’ não tem maior importância para a interpretação da obra, porque na arte de Beethoven não é sensível o elemento erótico. Errada também é a opinião de ter o mestre sofrido pela incompreensão dos contemporâneos: teve, em vida, os maiores sucessos e foi admirado como nenhum outro compositor.
Também teve notável êxito material e, chegou a ditar preços aos seus editores. Mas, sobretudo, foram mal compreendidos os efeitos de sua doença. Até 1814, a surdez não foi total, permitindo a elaboração de numerosas obras-primas musicais; depois dessa data, foi a própria surdez que abriu ao compositor as portas de uma nova arte, toda abstrata. A grandeza de Beethoven não foi, prejudicada pela surdez, e sua vida não se resume numa luta heróica contra a doença.
As obras de Beethoven são intensamente romântica pela extremo subjetivismo, no qual tem lugar a tragicidade patética e o júbilo triunfal, o idílio e o humorismo burlesco, o idealismo eloqüente e a música profunda. Mas a forma dessas manifestações é a do Classicismo vienense de Haydn e Mozart; são cuidadosamente elaboradas e severamente disciplinadas. Essa obra romântica é, paradoxalmente, a mais clássica que existe.
Beethoven viu-se admirado até a idolatria pelos seus contemporâneos. Sua influência sobre toda a música do século XIX foi avassaladora. Também as obras difíceis, as últimas sonatas e os últimos quartetos foram, enfim, compreendidos, e a imensa popularidade de Beethoven chegou a estender-se à Sinfonia n.º 9. Mas no fim do século começaram a surgir as primeiras vozes cépticas.
Achou-se que Beethoven tinha escrito sinfonias, sonatas e quartetos os mais perfeitos, de modo que sua arte significava um fim, embora glorioso. Debussy ousou manifestar aversão à eloqüência do mestre. Na época moderna já não existem compositores beethovenianos. Sua influência parece terminada. Stravinsky encontrou palavras duras contra o subjetivismo e o emocionalismo do mestre, o que não o impediu de declarar a fuga para o Quarteto de cordas Op. 133 (1825), como a maior manifestação da música ocidental.
Diferente de muitos outros compositores, Beethoven não foi menino prodígio. Teve evolução lenta. À sua primeira obra escrita e publicada em Viena deu o nome de Trios Op. 1, fazendo entender, com razão, apenas interesse biográfico e histórico. Também é necessário descontar algumas obras escritas por encomenda e elaboradas sem inspiração, como a Sinfonia de batalha, que foi composta em 1813 e apresentada em Viena em 1816 com sucesso retumbante mas efêmero.
Resta a grandiosa evolução, dos Trios Op. 1 até o último Quarteto Op. 135 (1826), evolução que não tem igual na história da música. O musicólogo russo Wilhelm von Lenz, considerando 1802 e 1814 como datas decisivas na vida do mestre, formulou a tese de três fases da criação de Beethoven: mocidade, maturidade, últimas obras. Embora cronologicamente inexata (algumas obras não se enquadram bem no esquema) a tese de Lenz é até hoje geralmente aceita.
Primeira fase - A primeira fase, de 1792 até 1802, caracteriza-se pelo frescor juvenil, pelo brilho virtuosístico, pelo estilo galante do séc. XVIII, embora interrompida por tempestades pscológicas bem pré-românticas e acessos de melancolia. Galante, naquele sentido, é o famoso Septeto Op. 20 (1799-1800); despreocupadamente alegre é a sua Sonata para piano e violino em fá maior Op. 24 - Primavera (1801); bem mozartiano ainda é o Concerto para piano n.º 3 em dó menor (1800).
A melancolia manifesta-se na Sonata para piano n.º 3 em ré maior Op. 10 (1796-1798), nos Quartetos Op. 18 (6) (1798-1800) e na Sonata para piano e violino n.º 2 em dó menor Op. 30 (1802), mas sobretudo na célebre Sonata para piano n.º 2 em dó sustenido menor Op. 27, à qual a posteridade tem dado o apelido de Sonata ao luar. Obra capital do pré-romantismo beethoveniano é a Sonata para piano em dó menor Op. 13, à qual o próprio mestre deu o nome de Patética (1798). A evolução do mestre evidencia-se na diferença sensível entre a Sinfonia n.º 1 (1799) e a Sinfonia n.º 2 (1802).
Duas obras das mais conhecidas de Beethoven não se enquadram bem no esquema de Lenz. Em 1803, já em plena segunda fase, a famosa Sonata para piano e violino em lá maior Op. 47 - Kreutzer é o exemplo mais brilhante da primeira fase. Por outro lado, já em 1802, a Sonata para piano n. 2 em ré menor Op. 31 manifesta toda a tragicidade do gênio beethoveniano.
Segunda fase - A segunda fase, a da plena maturidade, abre em 1803 com a colossal Sinfonia n.º 3 em mi bemol maior - Eroica. Do mesmo estilo trágico são, em 1804, a sombria Sonata para piano em fá maior Op. 57 - Apaixonado, e o segundo ato da única ópera de Beethoven, Leonora (mais tarde rebatizada Fidélio). Mas ao mesmo tempo, em 1804, escreveu o mestre a triunfal Sonata para piano em dó maior Op. 53 - Aurora (ou Waldstein) e, depois de duas aberturas menos bem logradas para a ópera, a Leonora n.º 3 (1806), que conquistou a sala dos concertos, talvez a mais gloriosa de todas as aberturas. Do ano de 1806 também são o intensamente lírico Concerto para piano n.º 4 em sol maior Op. 58, o majestoso Concerto para violino em ré maior Op. 61, e os Quartetos Op. 59, em fá maior, mi menor e dó maior, dedicados ao conde Rasumovsky, os quartetos mais brilhantes que existem.
Depois as obras-primas seguem-se sem interrupção: a trágica Sinfonia n.º 5 em dó menor (1805-1807), a mais famosa de todas, e a não menos trágica abertura Coriolano (1807), a idílica Sinfonia n.º 6 em fá maior - Pastoral (1807-1808), a sombria Sonata para piano e violoncelo em lá maior Op. 69 (1808) e o Trio para piano em ré maior Op. 70 (1808), de profunda melancolia; em 1809, a Sonata para piano em mi bemol maior Op. 81 - Os adeuses. Em 1810, a música de cena (incluindo grandiosa abertura) para a peça de Egmont, de Goethe; em 1812, a Sinfonia n.º 7 em lá maior, a mais intensamente poética de todas, a humorística Sinfonia n.º 8 em fá maior (1812) e o justamente famoso Trio para piano em si bemol maior Op. 97 - Arquiduque; enfim, em 1812, a última Sonata para piano e violino em sol maior Op. 96, despedida poética da segunda fase.
Terceira fase - Depois das festas de 1814, Beethoven, agora completamente surdo, retira-se para a solidão, elaborando uma música totalmente diferente, abstrata, interiorizada. O pórtico da terceira fase é a gigantesca Sonata para piano em si bemol maior Op. 106 - Sonata para piano (1818). Seguem, 1820-1822, as três últimas sonatas para piano, em mi maior Op. 109, em lá bemol maior Op. 110 e em dó menor Op. 111. A última, Op. 111, seria - dir-se-ia - o sacrossanto testamento pianístico de Beethoven, se não tivesse escrito, em 1823, as 33 Variações sobre uma valsa de Diabelli Op. 120. Sobre um tema banal, a maior obra de variações da literatura musical.
Do mesmo ano de 1823 são a Sinfonia n.º 9, que o coral do último movimento, que assustou os contemporâneos e é hoje a obra mais popular do mestre, e a gloriosa Missa solene, obra de religiosidade livre de um grande individualista. Em 1824 inicia Beethoven o ciclo dos últimos quartetos: em mi bemol maior Op. 127, em lá menor Op. 132 (1825), em si bemol maior Op. 130 (1825), do qual foi separada a Fuga final Op. 133. Enfim, em 1826, o Quarteto em dó sustenido menor Op. 131, mais uma dessas obras gigantescas para o pequeno elenco de quatro instrumentos de cordas, e o comovente último Quarteto em fá maior Op. 135 (1826). São obras de inigualável profundeza artística e grandes documentos humanos.

Beethoven - Minha coleção
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